Brasileirão pós-Copa: Atlético tem só 27% de aproveitamento e 'ocupa' apenas o 15º lugar

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
08/08/2018 às 00:36.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:49
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Depois que a França foi campeã, o trem alvinegro desgovernou. Muitas mudanças de vagões, e um caminho agora incerto pela frente. Neste início de período pós-Copa, o Atlético é um dos piores times do Campeonato Brasileiro.

Na segunda-feira, a equipe tinha a chance de voltar à terceira colocação e seguir firme no G4 do torneio. Só que a derrota para o Internacional – rival direto na tabela – em casa fez a torcida aumentar a desconfiança. Nas cinco rodadas já disputadas desde que o Mundial da Rússia terminou, o Galo só venceu uma vez, diante do lanterna Paraná. São apenas quatro pontos em 15 disputados. Aproveitamento de 27%, igual a Botafogo, Chapecoense e Santos, e só à frente de Paraná e Sport Recife, ambos em crise. Editoria de Arte / N/A

Classificação do Brasileirão pós-Copa

A distância para a liderança ocupada pelo São Paulo é de oito pontos. O Tricolor Paulista, inclusive, foi o melhor time do pós-Copa, com 12 pontos angariados. O Atlético duela com o Grêmio (27 pontos contra 30) para retornar à zona de classificação pra Libertadores. Os gaúchos, inclusive, foram algozes de um novo tropeço sob a tutela de Thiago Larghi. Derrota no Horto pro Inter, revés em Porto Alegre para o Grêmio. 

Outros dois pontos foram escapados na Bahia, além de perder nos últimos instantes para o Palmeiras. Enquanto Mbappé e Pogba erguiam o bicampeonato para a França, o sonho do segundo troféu do Brasileirão se distanciava da Cidade do Galo com as vendas de Róger Guedes e Bremer, o empréstimo de Otero, as lesões de Adilson e Gustavo Blanco.

A diretoria trouxe Zé Welison para o meio. No ataque, Chará virou protagonista, Terans já é criticado, Edinho (lesionado), Denilson e Leandrinho (sem condições físicas) ainda não tiveram oportunidades, bem como Nathan, que estreou na derrota por 1 a 0 sob chuva de granizo. 

“A gente está lutando, só que temos muito trabalho, sabemos que são muitas mudanças acontecendo, na defesa, no ataque e isso requer tempo”, disse o técnico Larghi.

O momento é de ajustar peças, maneira de jogar, achar alternativas para um futebol congelado pelo mau tempo da parada da Copa. Muitos reforços no sistema ofensivo, quando a defesa é a segunda pior do campeonato, com 25 gols sofridos. Um reinício de trabalho, só que com missões bem mais complicadas que os adversários do primeiro semestre, formados por Atlético do Acre, Ferroviário (campeão da série D) e os rivais do Estadual.

“Na primeira fase do trabalho tivemos o Estadual que nos deu uma margem. E agora é uma montagem enfrentando os grandes”.

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