Brasileiros remanescentes na Libertadores, Atlético e São Paulo são comandados por estrangeiros

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
05/05/2016 às 22:22.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:17
 (São Paulo/Divulgação; Bruno Cantini/Atlético)

(São Paulo/Divulgação; Bruno Cantini/Atlético)

Atlético e São Paulo foram os sobreviventes brasileiros na Libertadores deste ano. Nesta quinta-feira (5), o Grêmio foi derrotado pelo Rosário Central, por 3 a 0, na Argentina, e morreu nas oitavas de final da competição. Corinthians, eliminado pelo Nacional-URU e Palmeiras, que nem se classificou para o mata-mata, também ficaram pelo caminho.

A grande curiosidade é que os dois remanescentes são comandados por treinadores estrangeiros. Enquanto o Galo tem como técnico o uruguaio Diego Aguirre, o Tricolor está sob a responsabilidade do argentino Edgardo Bauza. Já os eliminados, por sua vez, têm no banco de reservas comandantes brasileiros: Tite (Corinthians), Cuca (Palmeiras) e Roger (Grêmio).

Contratado no início do ano pelo clube mineiro, Aguirre tem o trabalho contestado por parte da torcida, mesmo levando o time à decisão estadual e às oitavas da competição mais importante do continente. Bauza chegou ao tricampeão mundial no final do ano passado e também sofre com as constantes críticas. Fora da decisão do Paulistão e com um time que oscila bastante, o argentino agora tem a chance de firmar-se de vez no país.

A partir da semana que vem Atlético e São Paulo iniciam a caminhada rumo às semifinais. As duas equipes se enfrentam e uma delas representará o país na sequência. Como fez melhor campanha na fase de grupos, o Galo decidirá o duelo em casa.

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