Carta de conselheiro é entregue a advogado de Vicintin, e Conselho analisa documento na 2ª

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
22/11/2017 às 21:38.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:50
 (Reprodução/TV Assembleia)

(Reprodução/TV Assembleia)

O conselheiro e advogado Guilherme Cruz, um dos responsáveis por entregar ao Conselho Deliberativo do Cruzeiro uma carta com pedido de investigação das contas no período em que Gilvan de Pinho Tavares presidiu o clube, foi citado em coletiva de imprensa convocada por Bruno Vicintin na última quarta-feira (22).

Na mesma entrevista em que acusou Itair Machado de tê-lo ameaçado de morte, Vicintin interpretou que o documento, assinado por Guilherme Cruz e outros conselheiros, questiona sua idoneidade. 

“Passei a carta aos meus advogados e vou tomar as medidas cabíveis. Porque posso ser questuionado pelos erros que cometi, mas não posso ser questionado sobre a minha idoneidade, e isso eu não aceito. Não devo satisfação só ao Conselho do Cruzeiro, mas também à minha família. A qual eu deixei de viver momentos para trabalhar por cinco anos e meio, de forma voluntária, colocando a mão no bolso (disse em referência aos serviços prestados ao Cruzeiro)”, comentou. 

O documento enviado por Cruz ao Conselho Deliberativo ainda não foi avaliado pelo presidente João Carlos Martins. A previsão é que essa análise comece a ser feita na próxima semana, talvez já na segunda-feira (27).

“Estou concentrando esforços na eleição dos membros do novo Conselho, uma tarefa que demanda muita responsabilidade e dá trabalho. Então, apesar de saber que a carta é muito importante, vamos avaliá-la em momento oportuno. Tenha certeza que vamos fazer tudo o que for necessário de forma transparente. ”, disse João Carlos em entrevista ao Hoje em Dia. 

Procurado pelo Hoje em Dia, o advogado Guilherme Cruz disse estar tranquilo quanto ao envio da carta aos advogados de Vicintin.

“Não tenho preocupação em relação a essa posição e fala do Bruno. Medida adequada para ele se resguardar de enveutal responsabilidade caso a comissão o identifque atos improbos em relação às funções que ele exerceu. Em relação ao conteúdo da carta do Guilherme Cruz, não existe acusação de procedimentos ilicitos, todavia, reprodução de matérias jornalistiscas reproduzidas pela imprensa. Reportagens essas que identificam fatos e não julgam pessoas”, disse Guilherme Cruz.

“As questoes postas na nossa carta são inerentes às próprias funções dos conselheiros, cabendo à comissão a ser instaurada apuração de irregularidades e ilícitos que possam ter sido cometidos. Sendo que o acréscimo em proporção geométira é fato explícito e posto na apresentação do balanço do clube em reunião do Conselho Deliberativo”, conclui Cruz. 

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