Castelão entra na lista dos estádios da Copa que receberam o Cruzeiro. Falta só Arena da Amazônia

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
31/05/2018 às 19:45.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:22
 (Arte)

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Quando entrar em campo para encarar o Ceará neste domingo (3), às 19h, no Castelão, em Fortaleza, pela nona rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro passará a ter atuado em 11 das 12 arenas que receberam os jogos da Copa do Mundo de 2014, que teve o Brasil como sede.

A primeira partida no remodulado estádio da capital cearense fará com que a Arena da Amazônia, em Manaus, seja a única sede do Mundial de quatro anos atrás onde a Raposa não disputou uma partida a partir de 2013 (veja no final da matéria a relação de jogos em cada estádio).

Local mais marcante da Copa de 2014 para o futebol brasileiro, o Mineirão, palco dos 7 a 1, é a casa cruzeirenses desde a sua reinauguração, em fevereiro de 2013, e foi fundamental na conquista do bicampeonato brasileiro (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2017).

No total, são 175 partidas, com 115 vitórias, 37 empates e 23 derrotas. Mas qual é o desempenho cruzeirense nas outras arenas da Copa do Mundo de 2014?

ESCRITA

A mais visitada é o Maracanã, onde o Cruzeiro vive uma escrita, pois nunca venceu no novo estádio, que foi a primeira arena da Copa a receber a Raposa, em 31 de julho e 2013, logo depois de ser o palco da final da Copa das Confederações, vencida pela Seleção Brasileira com uma goleada de 3 a 0 sobre a Espanha. Em 11 partidas, são sete derrotas e quatro empates, um deles com sabor de vitória, pois foi por 1 a 1 com o Flamengo, no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil do ano passado, quando a Raposa chegou ao penta.

Outros dois estádios de história ruim da Raposa são a Arena Corinthians e o novo Beira-Rio, que nunca viram uma vitória cruzeirense. Na casa corintiana, são três derrotas em três jogos. Na casa colorada, no mesmo número de confrontos, o máximo conseguido foi um empate, em 29 de abril deste ano, numa partida em que Mano Menezes mandou um time totalmente reserva a campo, pois preservava os titulares para a Copa Libertadores. O destaque foi o goleiro Rafael, com pelo menos três defesas espetaculares.

BOAS LEMBRANÇAS

Por outro lado, há estádios da Copa de 2014, além do Mineirão, que trazem boas lembranças aos cruzeirenses. Um deles é a Fonte Nova, em Salvador, que viu duas vitórias do time bicampeão brasileiro sobre o Bahia em 2013 e 2014.

Na Arena Pernambuco, na Grande Recife, o time nunca foi derrotado e lá aconteceu a única goleada celeste em estádios da Copa, fora o Mineirão. Em 6 de outubro de 2013, com gols de Ricardo Goulart (2), Éverton Ribeiro e Mayke, o time de Marcelo Oliveira fez 4 a 1 no Náutico, pela 26ª rodada do Brasileirão, completando dez partidas consecutivas de invencibilidade do Cruzeiro naquela competição.

O impressionante é que os 4 a 1 sobre o Timbu foram a nona vitória cruzeirense nessa sequência de dez partidas de invencibilidade, quando o time conquistou 28 dos 30 pontos disputados.

MANDANTE

Nas 31 partidas do Cruzeiro nas arenas da Copa de 2014, sem contar o Mineirão, a única em que o clube foi mandante aconteceu na Arena Pantanal, em Cuiabá, em 10 de maio de 2015, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Pagando perda de mando de campo do ano anterior, a Raposa optou pelo estádio para receber o Corinthians, que venceu por 1 a 0, com um gol do paraguaio Romero.

O único amistoso foi no Mané Garrincha, em Brasília, contra o Shakhtar, da Ucrânia. E terminou empatado por 1 a 1.

Neste domingo, o Castelão entra na lista das arenas da Copa do Mundo de 2014 que receberam o Cruzeiro. E tudo o que a China Azul espera é que a sétima vitória sirva para colocar o time de Mano Menezes no G-6 do Campeonato Brasileiro, grupo que garante vaga na Copa Libertadores do ano que vem.

E o retrospecto do Ceará em casa neste Brasileirão anima a Raposa, pois nos quatro jogos que disputou no Castelão, perdeu dois e empatou outros dois. Esse péssimo desempenho em casa faz do time cearense o vice-lanterna da Série A. Aproveitar o desespero adversário é sem dúvida a senha para o sucesso do time de Mano Menezes neste domingo.

  

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