(Divulgação/Sivasspor)
Sob bastante neve e com furor da torcida local, Robinho desembarcou na Turquia e foi apresentado oficialmente como novo jogador do Sivasspor, da 1ª Divisão local. Com o número 70 na camisa, ele assinou por 18 meses. Lá, terá a missão de alavancar o time que está em 8º lugar.
Robinho passou 50 dias de férias desde que fez o último jogo oficial com o Atlético. Não renovou o contrato que acabou na virada do ano e será mais uma estrela do futebol mundial a viver os últimos anos de carreira na Turquia. Defenderá o mesmo clube que já abrigou Cicinho e Roberto Carlos, seus ex-companheiros de Real Madrid, ambos com passagens pelo Atlético.
"Cicinho e Roberto Carlos são meus amigos. Jogaram comigo no Real Madrid, na Seleção. E falaram muito bem do clube, que a cidade é ok, elogiaram o Sivasspor. Estou feliz aqui, bem para jogar, atingir objetivos", disse o jogador à beIN Sports.
"Hoje é um dia especial para mim. Meu primeiro dia em Sivas. Os fãs esperaram por mim. Estou feliz, minha família também. Acredito que a próxima temporada será muito boa para Sivasspor. Estou com a mentalidade muito boa, está tudo ok", completou o jogador.
Robinho também chegou elogiando o projeto do Sivasspor, citando até mesmo a Uefa Champions League, competição que ele já disputou várias vezes, mas que o clube turco participou apenas uma vez, sendo eliminado na etapa de qualificação da edição 2009-2010.Divulgação/Sivasspor / N/A
CONFIANÇA DIANTE DA JUSTIÇA ITALIANA
Ao aceitar ir para Turquia e deixar o Brasil, Robinho gerou questionamentos sobre a condenção em primeira instância que sofreu por violência sexual na Justiça Italiana. O Hoje em Dia consultou a empresária do jogador, dra. Marisa Alija, que disse que a saída dele pro exterior é uma "boa resposta para tudo que foi especulado e afirmado".
"Ele não tem medo de ir para fora justamente porque sabe que não fez nada do que está sendo acausado. Se tivesse 'culpa no cartório', ficaria quietinho no Brasil, porque proposta é o que não falta", disse a advogada
A condenação de nove anos de prisão foi em primeira instância e cabe recurso de Robinho. Assim, enquanto é um processo com camadas legais a serem percorridas, o atacante de 34 anos não corre o risco de ser extraditado da Turquia para a Itália.
Inclusive, ao HD, o especialista em Direito Internacional, Dorival Guimarães, explicou que mesmo se estivesse morando na Velha Bota, Robinho não corria o risco de ser preso: "é um processo que ainda está pendente de recurso".