A chegada da chama olímpica ao Brasil, ontem, aumentou a ansiedade de quem terá a oportunidade de carregar a tocha numa das 300 cidades do País que receberão o revezamento. E o sentimento toma conta de pessoas anônimas, como a estudante Ana Rocha, de apenas 13 anos, ou de famosos, como o ex-ponteiro Nalbert, medalhista de ouro no vôlei masculino em Atenas, em 2004. Os dois participarão da festa pelas ruas de Belo Horizonte, no próximo dia 14.
“Estou super ansiosa pelo dia 14. Meus familiares estão me ligando e eu estou entusiasmada para participar do revezamento. É uma oportunidade única e quero aproveitar cada segundo”, diz Ana Rocha.
Com apenas 13 anos, ela vai participar por ter sido selecionada pelo Festival das Escolas realizado pela Coca-Cola, uma das patrocinadoras do revezamento.
Apesar de ser carioca de nascimento, Nalbert tem grande ligação com Belo Horizonte, pois sua mãe é mineira e ele foi revelado e encerrou a carreira no Minas Tênis Clube.
“Pela ligação com Belo Horizonte, vai ser o maior barato carregar a tocha em uma cidade que eu adoro, tenho muitos amigos. Vai ser um momento especial”, afirma o campeão olímpico de 2004.
SOLENIDADE
O avião com a chama pousou em Brasília com mais de uma hora de atraso, pouco depois das 7H30 de ontem. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, desceu as escadas do avião com a chama, que estava dentro de uma pequena lamparina.
A primeira revezadora foi a mineira Fabiana, bicampeã olímpica com a seleção de vôlei feminino em 2008, em Pequim, e 2012, em Londres. Ela levou a tocha até o local onde estava a presidente Dilma Rousseff para dar início a cerimônia.
Depois a tocha começou a percorrer as ruas da capital federal dando início ao tour em que será conduzida por 12 mil revezadores, passando por todos os estados, mais de 300 cidades, sendo 32 em Minas Gerais.