O espírito do Índio Condá retoma suas forças pouco a pouco, e com a ajuda de bravos guerreiros que lutam pelo arredores de Medelín, na Colômbia, o time principal da Chape entra em campo pela primeira vez desde o acidente.
Em busca da alegria que um dia tomou conta da tribo verde e sob muita emoção, a equipe catarinense enfrenta o atual campeão brasileiro Palmeiras, hoje, às 16h30, na Arena Condá.
Além de reviver o último jogo oficial realizado por atletas que viraram lendas, o jogo servirá, dentre tantas atrações, traumas. Para isso, conta com o auxílio de diversos clubes do planeta.
Além da visita de um xeque do Catar, que convidou o time sub-17 da Chape para um torneio no mundo árabe, o clube catarinense recebeu R$ 235 mil em depósitos bancários, mais um convite do Barcelona para amistoso.
Ajuda nacional
De clubes brasileiros, jogadores foram emprestados a Chapecoense. Dentre tantos, Atlético e Cruzeiro contribuíram. A Raposa repassou sem custos, e com a responsabilidade pelas despesas salariais, os zagueiros Fabrício Bruno e Douglas na última temporada. O Galo arca com 50% do salário e a outra metade cabe aos catarinenses.
Lado emocional
Contra o Palmeiras, o técnico Vagner Ma ncini admite que o lado psicológico está mais fortalecido “Tem que ter um equilíbrio muito grande. Emocionalmente estamos muito mais fortes”, garantiu o treinador.
Antes de a bola rolar, a Arena Condá viverá a emoção da entrega das medalhas e a exibição da taça pelo título da Copa Sulfazer de tudo para honrar os que se foram”, disse o lateral e sobrevivente Alan Ruschel.