Com cara de Libertadores, Mancuello é o quinto estrangeiro no grupo celeste

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
19/01/2018 às 11:14.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:51
 (Divulgação)

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O Cruzeiro tem a obsessão pelo tricampeonato da Copa Libertadores e, para tentar atingir o objetivo em 2018, a diretoria do clube investiu pesado para montar um time “cascudo”. Mais do que experiência, a cúpula estrelada quer aproveitar a presença dos atletas que falam espanhol, a língua da competição, como trunfo para a disputa do torneio neste ano.

Entre os brasileiros que disputarão a Série A nesta temporada, o Cruzeiro é, ao lado do Vasco, quem mais possui estrangeiros. São cinco no total, sendo que o mais novo deles foi apresentado ontem. Trata-se de Federico Mancuello, argentino de 28 anos, que se junta aos compatriotas Lucas Romero, Ariel Cabral e Alexis Messidoro, além do uruguaio Giorgian De Arrascaeta.

Em conversas informais na Toca II durante a pré-temporada, o vice-presidente de futebol Itair Machado, confirmou que a chegada de Mancuello era para reforçar o time dos estrangeiros, jogadores que fazem muita diferença em competições como a Libertadores.

“Eles falam a mesma língua dos árbitros, tem o entendimento melhor das conversas. Claro que podem nos ajudar”, disse antes mesmo da chegada do novo reforço à Toca.

E Mancuello, além do castelhano, fala um português de qualidade, sem sotaque carregado. Afinal, o jogador passou pelo Flamengo. 
“Sou um cara que gosta de conhecer os costumes do país. Por isso não tive problema com a língua. Mas tenho que melhorar um pouquinho ainda”, disse com certa modéstia.

Mancuello afirma que chega para brigar por posição em um elenco forte e recheado de bons jogadores. “É um grande desafio. É a maior competição da América. A gente sabe da importância. Com esse elenco temos obrigação de brigar por mais títulos. Fazendo as coisas certas, temos a tranquilidade de fazer um grande ano”, comentou.

Sabendo da tradição do Cruzeiro no cenário sul-americano, “Mancu”, revelado pelo Independiente, explica o motivo de ter escolhido a equipe azul.
“A tradição do Cruzeiro sempre é bem falada. Teve um companheiro de Independiente, o (Ernesto) Farías, que falava muito bem do Cruzeiro. Desde então comecei a olhar, a ver as coisas. Aí passaram muitos argentinos por aqui. Como gosto muito de futebol, vou me interessando. O Cruzeiro tem uma história boa. Espero ajudar a continuar escrevendo”, comentou.

Ainda sem ritmo de jogo, já que esticou as férias por causa do calendário extendido ao fim de 2017 pela disputa da final da Copa Sul-Americana, Mancuello ainda não será utilizado em jogos do Campeonato Mineiro, que começou anteontem para a Raposa. 

No entanto, durante seu recesso de fim de ano o meio-campista não ficou totalmente parado, o que pode adiantar seu processo de participação nos treinos e partidas oficiais.

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