Com dois gols na estreia, Gabriel Jesus supera Pelé, Zico e Neymar em 1º jogo pela seleção

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
02/09/2016 às 21:03.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:40
 (Juan Cevallos/AFP)

(Juan Cevallos/AFP)

Artilheiro da Série A, ao lado de Robinho, com dez gols, cada, apesar de ter passado seis rodadas da competição nacional longe do Palmeiras, por causa da Olimpíada do Rio, e líder da Bola de Ouro, da revista “Placar”, prêmio individual mais importante do futebol brasileiro, o garoto Gabriel Jesus, de apenas 19 anos, tem um início de carreira avassalador. E os dois gols na sua estreia com a camisa 9 da Seleção principal, na última quinta-feira (1), na goleada de 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia, aparecem como mais um feito significativo.

Dos cinco maiores artilheiros da Seleção Brasileira, apenas três (Pelé, Zico e Neymar) estrearam com a camisa amarela balançando a rede. Mesmo assim, uma vez. Romário e Ronaldo passaram em branco.

Na terça-feira (6), contra a Colômbia, na Arena da Amazônia, em Manaus, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, ele terá a chance de deixar o companheiro de ataque Neymar para trás, pois só Pelé e Zico marcaram nas suas duas primeiras partidas oficiais pela Seleção principal.

O feito de balançar a rede nas três primeiras partidas com a camisa amarela, só Pelé alcançou. Para Gabriel Jesus, igualar o Rei do Futebol só será possível no mês que vem, pois depois do jogo contra a Colômbia, em Manaus, o Brasil só volta a campo em 7 de outubro, para encerrar o turno das Eliminatórias Sul-Americanas recebendo a Bolívia, na Arena das Dunas, em Natal.

Símbolo

De toda forma, a grande estreia já transforma o garoto numa espécie de símbolo dessa Era Tite que se inicia na Seleção Brasileira, o que pode ser muito importante para uma equipe que tinha praticamente todo o seu jogo ofensivo baseado em Neymar.

Nos tempos de Luiz Felipe Scolari, passou a fazer parte do dicionário da Seleção o termo Neymardependência, que ficou ainda mais forte após a sua contusão nas quartas de final da Copa de 2014, e a história que o Brasil construiu na competição a partir dali, com o vexame dos 7 a 1, nas semifinais, diante da Alemanha, e os 3 a 0 para a Holanda, na disputa do terceiro lugar.

  

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