Com Donizete e Luan liberados, América encerra preparação para confronto contra o Atlético

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
06/06/2018 às 17:44.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:27
 (Mourão Panda/América)

(Mourão Panda/América)

Nesta quinta-feira (7), o América terá pela frente um adversário mais do que conhecido. A partir das 21h, a equipe comandada por Enderson Moreira encara o Atlético, no Independência. O duelo será válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro e colocará frente a frente o Coelho, 11º colocado (13 pontos), e o Galo, 10º (14 pontos).

Nesta quarta (6), Moreira encerrou a preparação para o primeiro clássico estadual do alviverde na competição mais importante do país. Os jogadores iniciaram as atividades na  com exercícios físicos e de prevenção em campo, sob coordenação dos preparadores Edy Carlos e Gerson Rocha.

Em seguida, Enderson comandou um trabalho tático com quatro metas em campo reduzido. Os goleiros Vinicius, do sub-20, e Bruno, do sub-17, que trabalham com o grupo profissional nos treinos desta semana, participaram da atividade.

Em meio ao treino tático, os atletas também aprimoraram a bola parada e o posicionamento nesses lances. Na parte final, os jogadores exercitaram as cobranças de falta.

O volante Leandro Donizete e o atacante Luan participaram normalmente do treinamento e foram liberados pelo departamento médico para retornar aos jogos.

Confira as principais declarações de Enderson Moeira durante a entrevista coletiva:

Montagem da equipe

"Estamos avaliando, mas tivemos no treinamento de hoje uma noção um pouco melhor em relação a capacidade dos atletas que estão se recuperando de lesão. Temos feito também uma análise bem detalhada sobre o nível de desgaste de outros atletas. Porém, para mim não existe essa máxima de que ganhou e não ter que mexer ou perder e ter que alterar tudo. Estou sempre muito atento à qualidade de jogo, àquilo que temos desenvolvido e, principalmente, da maneira que os jogadores estão suportando esses jogos em sequência".

Nível do “tanque” do time

"Acredito que precisamos avaliar muito bem caso a caso. Mas digo que estamos tentando encher o tanque de todos aqui. É realmente uma sequência muito forte. Não temos dado sorte por pegarmos sempre adversários que tiveram um dia a mais de descanso em relação a nós. Isso faz muita diferença em termos de recuperação. Porém, estamos usando de todos os métodos possíveis para fazer com que os atletas possam se recuperar plenamente para as próximas partidas".

Opções para o ataque

"São opções que estamos sempre tentando desenvolver. Os extremos hoje são os jogadores mais requisitados fisicamente, porque, além de ter a capacidade de atacar, eles também precisam defender, recompor, funcionar até como uma espécie de terceiro volante. Então, certamente é a posição em que mais vezes mexeremos no ano. É um setor onde a exigência é enorme, então os atletas, em determinado momento, podem não conseguir fazer uma sequência de cinco, seis jogos em um curto período. Portanto, dentro da minha concepção, é previsível que possa ocorrer uma alternância grande nessa posição".

Características dos atacantes

"O Aylon é um atacante que jogou muito tempo de seu período de formação como atacante de área. Depois, ele desenvolveu a capacidade de atuar também pelo lado. O Judivan já fez o lado e virou um jogador mais centralizado. Temos o Rafael Moura como especialista da função de centroavante. Mas os demais transitam bem pelos dois lados. Quanto ao Judivan, nós estamos acompanhando de perto seu processo de recuperação. Fez o primeiro jogo com titular contra o São Paulo, mas do jogo contra o Corinthians para o contra o Atlético-PR já demonstrou uma recuperação física mais rápida. Então, ele está melhorando cada vez mais esse aspecto. O que sempre prego é termos paciência e não ter a ansiedade de exigir uma sequência forte rapidamente".

Momento do Atlético

"O clássico é extremamente difícil independentemente da situação de cada time. Eles têm um ponto a nossa frente, passaram por dificuldades como nós passamos. Na semana passada, nós vínhamos de duas derrotas. Então, estamos focados naquilo que realmente precisamos estar, que é os atletas que o adversário tem, a organização que eles têm com o Thiago Largui, o que eles podem nos trazer de dificuldade. Tudo que está fora desse contexto não tem representatividade para nós. Não há como saber se o momento do adversário é motivante ou não. Agora, saber das possibilidades, daquilo que eles podem fazer de encaixe na equipe, os jogadores que terão como opções, quais são as ideias que eles têm desenvolvido nos últimos jogos são coisas que estamos realmente atentos e concentrados".

América está mais maduro para o clássico?

"Cada momento é um momento. Se estamos mais maduros, o Atlético também está. Eles passaram também por situações e por oportunidades de ganhar mais confiança. Não dá para fazer algum tipo de comparação, porque cada jogo é especial e diferente. É um momento, um campeonato, e uma forma de disputa diferentes. Há uma série de aspectos diferentes, portanto não podemos trazer o que passou para esta partida".

Importância da torcida nesse tipo de jogo

"A torcida já tem sido extremamente importante para nós. Ela tem nos dado apoio, muita força e energia. Às vezes, as coisas não saem como gostaríamos, mas o torcedor tem entendido que há muita dedicação. Nosso time marca e compete muito. Então, espero que eles possam comparecer em grande número, nos incentivar e ajudar, fazendo com que tenhamos mais força ainda. Não tem sido uma sequência fácil para a gente, percebemos isso. Contudo, a dedicação dos atletas é intensa, muitas vezes em jogos em que saímos atrás do placar e buscamos reverter. A torcida, portanto, está ao nosso lado, nos energizando nesse sentido. Precisamos que siga assim, com eles funcionando juntamente conosco neste próximo jogo".

  

  

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