Com entrosamento de apenas 23 minutos no ano, zaga do Atlético passa por sufoco na Bahia

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
11/06/2017 às 18:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:02
 (ADILTON VENEGEROLES/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO)

(ADILTON VENEGEROLES/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO)

Com Gabriel sem condições físicas para entrar em campo e Leonardo Silva em fase de recuperação da lesão na coxa esquerda, o torcedor do Atlético teve que torcer, mas acabou sofrendo, por uma dupla de zaga que apareceu apenas 23 minutos da atual temporada, na reta final da partida contra o Sport Boys, na Bolívia.

Felipe Santana e Frickson Erazo não dividiram apenas a alta estatura, mas compartilharam insegurança, fragilidade técnica e intranquilidade a frente de Victor. O equatoriano errou no primeiro gol do Vitória, neste domingo (11), em Salvador, quando completou o segundo jogo seguido como titular.

Machucado em boa parte da temporada, Erazo voltou a aparecer diante do Avaí, substituído justamente Santana, desgastado. Naquela partida, começou muito mal, mas depois conseguiu se ajustar. Não foi o caso no Barradão.

Antes de cometer o pênalti em Kieza, ao perder na velocidade para o atacante, Erazo havia tomado um drible desconcertante de Gabriel Xavier no começo do jogo. O ex-jogador do Cruzeiro passou pelo defensor na ponta esquerda, invadiu a área e cruzou para trás. Ninguém aproveitou e Rafael Carioca isolou.

Já Felipe Santana errou um bote em cruzamento de Neílton e sua furada só não teve dano ao Atlético pois o atacante que estava no segundo poste chegou adiantado na bola. Santana, com mais rodagem na temporada, vinha de crescente e até chegou a aparecer positivamente no segundo tempo tirando bolas de cabeça. Mas muito pouco em atuação bastante negativa da equipe inteira.

"Um sistema mexido, com Danilo, Yago e depois o Elias em função do problema do Alex. O retorno do Felipe junto ao Erazo. Nós sofremos. No primeiro tempo, uma bola esticada e na perda da velocidade que resultou no pênalti. Estava do outro lado e parece que houve um puxão, realmente. Nossas bolas disputadas também. Invariavelmente, quando elas caíam na segunda, caiam para o adversário o que impediu o controle maior do meio de campo", analisou Roger Machado.

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