(FIVB/divulgação)
A temporada 2017/2018 entrou para a história do vôlei mineiro, com a conquista dos dois naipes da Superliga (Sada Cruzeiro, entre os homens, e Praia Clube, no feminino) e do Sul-Americano (mais uma vez a equipe celeste no masculino e o Minas, entre as mulheres).
E ainda que não seja simples fazer melhor, é este o objetivo para a próxima série de competições. Em especial, para os mundiais de clubes que, pela primeira vez, contarão com a participação dos três principais clubes do estado.
Se o Cruzeiro e o Minas já tinham a vaga sul-americana assegurada por conta dos títulos, o Praia, como atual vencedor da Superliga, foi convidado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e aceitou o desafio. Assim, a equipe do técnico Paulo Coco vai se juntar à de Stefano Lavarini na competição de 4 a 9 de dezembro em Shaoxing (China).
Além de manter a base campeã inédita da Superliga, a equipe praiana se reforçou com as ponteiras Rosamaria, ex-Minas, e Michelle Pavão, a levantadora norte-americana Carli Lloyd e as centrais Carol e Fran Jacintho. A equipe foi apresentada oficialmente ontem.
No Minas, o trabalho de preparação física teve início sem os dois principais reforços para a temporada: as ponteiras Gabi e Natália, que estão com a Seleção, trabalhando para o Mundial do Japão.
Francês
Entre os homens, o técnico Marcelo Méndez já trabalha com boa parte do grupo – as exceções são o central Isac, o oposto Evandro e o ponteiro Rodriguinho, já com a Seleção que se prepara para o Mundial de setembro. O ponteiro norte-americano Sander, contratado para ocupar o posto que era do cubano Leal, também seguirá com sua seleção.
Com Cachopa confirmado como levantador titular e a chegada do experiente Sandro, o quebra-cabeças celeste depende agora da solução do problema causado com a saída de Simón que, apesar de mais um ano de contrato, acertou com o Lube, da Itália.
O caso foi levado pelo clube estrelado à FIVB, diante das alegações dos representantes do jogador de que houve, por parte do Cruzeiro, descumprimento de cláusulas, o que cancelaria a exigência de pagamento da multa rescisória. Como dificilmente o central voltará atrás na decisão, a reposição pode vir da França.
Segundo o blog do jornalista Bruno Voloch, o alvo para a posição é Kevin Le Roux, de 29 anos e 2,09m. Apesar de titular da seleção de Laurent Tillie, ele atua pelo Rennes no vôlei de seu país, que não tem uma das ligas mais fortes da Europa (está atrás de Itália, Rússia e Polônia).