Comandante geral da Polícia Militar garante volta da final com as duas torcidas no Horto

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
29/04/2017 às 18:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:20

A presença da torcida cruzeirense no jogo de volta da decisão do Campeonato Mineiro, no dia 7 de maio (domingo), está garantida mesmo que ele seja marcado para o Estádio Independência, às 16h. Em entrevista na noite deste sábado (29), à Rádio Itatiaia, o Coronel Helbert Filgueiró, comandante geral da Polìcia Militar (PM), afirmou que a instituição não vai interferir nas decisões tomadas na reunião da próxima terça-feira, na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), quando serão definidos os detalhes da volta.

“Seja qual for a decisão tomada na reunião da terça-feira (2), pela ocorrência ou não do jogo no Independência, com torcida única, 90% x 10%, 50% x 50%, enfim, a decisão não vai caber à Polícia Militar. A Polícia Militar fará a segurança no estádio, independente da decisão tomada. Estaremos lá para garantir que o torcedor vá ao jogo e assista a essa festa do futebol mineiro”, garantiu o Coronel Helbert.

Segundo o comandante geral da PM, não há um impedimento de jogos no Horto com as duas torcidas: “Não há veto da instituição. Ainda não tive a oportunidade de ter acesso a essa manifestação do Comando Especializado, em que a federação e os clubes dizem que houve um veto total em relação ao jogo, só se admitindo torcida única. Pode ter sido uma questão de redação, mas o que importa, independente desse documento, dessa manifestação formal, é que se for necessária a alteração dela por escrito, se fará a alteração. O que importa é que o jogo irá acontecer se assim for decidido”.

Porém, o Coronel Helbert destaca que pelo seu entorno, o Estádio Independência oferece mais risco de problemas em jogos de grande rivalidade, com duas torcidas.

“Existe o contexto do Estádio Independência. Ele oferece uma probabilidade maior de a gente ter algum tipo de problema que gere o emprego de força pela instituição. E essa não é a nossa finalidade. Quando a gente faz um policiamento, nossa última intenção é o emprrego da força. A probabilidade se torna maior lá no Independência. O que não significa que vai acontecer, pois faremos o mpossível para que não aconteça. Se houve um veto formal, se assim este documento foi compreendido, talvez tenhamos que fazer uma melhoria na sua redação, trazendo o contexto disso que falei”, garante o comandante geral da Polícia Militar.

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