Começa o reinado de Vinícius e Tom, mascotes dos Jogos Rio-2016

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
05/08/2016 às 08:23.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:10
 (Divulgação)

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Personagens sempre presente nos Jogos Olímpicos, elas garantem uma boa dose de diversão a cada vez que nascem. O papel, quase fundamental, vai bem além do lúdico: as mascotes não só simbolizam o espírito olímpico, como espalham valores e carregam a história e os traços culturais dos países que sediam as Olimpíadas, o que se reflete nas cores, na forma e até mesmo no nome de cada personagem.

Mantendo a tradição de carregarem traços representativos dos países que recebem os jogos, as mascotes brasileiras homenageiam Vinícius de Moraes e Tom Jobim, precursores da Bossa Nova e compositores mundialmente conhecidos

As marcas brasileiras, porém, não se encerram aí. O simpático Vinícius veio de uma mistura de todos os bichos brasileiros. As cores nacionais, como o amarelo e o azul, também carregam o Brasil no símbolo. Tom, a mascote dos jogos Paralímpicos, representa a flora brasileira.

História das Mascotes

A tradição pode até fazer você pensar que elas existem há muito tempo, desde o início dos Jogos, mas a verdade é outra. O primeiro “personagem” adotado como mascote foi um cãozinho que nasceu na Vila Olímpica durante os jogos de Los Angeles (1932), e acabou se tornando o símbolo do evento. Nos Jogos de Inverno de Grenoble, na França (1968), uma mascote não oficial foi adotada e representou o evento.

A criação oficial só veio mesmo em 1972, durante a Olimpíada de Munique, o sucesso, porém, aconteceu oito anos depois, durante os esvaziados Jogos de Moscou. Ambientados durante a Guerra Fria, o evento sofreu boicote de diferentes nações.

Assista ao vídeo de Vinícius fazendo a alegria da torcida no intervalo do jogo de basquete

Mais de 40 países decidiram não participar da Olimpíada soviética, entre eles grandes potências como os Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha.

Mesmo com todo esse contexto desfavorável, os Jogos aconteceram e ficaram marcados graças à icônica cena protagonizada pela mascote Misha, um simpático ursinho russo.

Ele derramou lágrimas durante o encerramento da Olimpíada, eternizando-se na imagem produzida em um mosaico feito nas arquibancadas do Estádio Olímpico.

Desde então, as mascotes foram levadas mais a sério e ganharam mais importância no evento.

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