Constelação Brasileira: há 15 anos, elenco iluminado colocava estrela na 'amarelinha'

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
29/06/2017 às 22:17.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:19
 (IVO GONZALEZ/AGÊNCIA GLOBO)

(IVO GONZALEZ/AGÊNCIA GLOBO)

Passados exatos 15 anos desde a conquista do pentacampeonato mundial pelo Brasil, muitos torcedores provavelmente já se esqueceram do forte contexto de descrença que cercava a Seleção às vésperas da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, em 2002.

O que ficou registrado para a história foram as sete vitórias e 18 gols marcados pela “Família Scolari”, fazendo desta, até hoje, a melhor campanha de todos os tempos em um Mundial.

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A aposta de Felipão nas individualidades acabou premiada. Se faltavam confiança, entrosamento e até condições físicas ao grupo no início da caminhada, sobraram capacidade técnica e poder de decisão.

Àquela altura, Ronaldo e Rivaldo já haviam recebido o prêmio de melhor jogador do mundo. Depois deles, Ronaldinho Gaúcho e Kaká também alcançariam a maior honraria individual do futebol.

As sete Bolas de Ouro, por si só, já fariam da Seleção de 2002 a mais “galáctica” da história do país. A lista de conquistas coletivas e prêmios individuais do elenco, porém, se mostra muito mais extensa, mesmo entre os reservas.

Prateleiras cheias

Levando em conta que três campeões continuam na ativa, mas em equipes de menor expressão (Lúcio, Kleberson e Kaká), o “balanço final” das carreiras dá uma boa dimensão do protagonismo desta geração no cenário internacional.

Para se ter uma ideia, 21 dos 23 pentacampeões faturaram também os títulos de maior expressão por equipes. Destaque para Dida e Cafu, integrantes da seleta lista de vencedores da Copa Libertadores, da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes. E para Roberto Carlos, um dos recordistas brasileiros na Champions League (três troféus, pelo Real Madrid).

Outra marca pessoal relevante foi alcançada por Ronaldinho. O meia tornou-se o único jogador da história a vencer os principais torneios continentais somados à Copa e ao prêmio de melhor do mundo.

As exceções na lista são Denílson e Kleberson. Ainda assim, os dois tiveram momentos de destaque na carreira e foram envolvidos em grandes transferências internacionais.

O atacante, por exemplo, já havia conquistado o título e o prêmio de melhor jogador da Copa das Confederações de 1997, antes de ser vendido ao Real Betis. Já o volante conquistaria uma Copa da Inglaterra pelo Manchester United, na temporada 2003/04.

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