Contra o América, Marcelo Oliveira busca repetir marca histórica com o Atlético

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
12/10/2016 às 19:29.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:12

Igualar uma marca histórica, mas trabalhar para não ter o mesmo desfecho do primeiro recorde. Marcelo Oliveira comandará o Atlético hoje, diante do América, no Mineirão, com a chance de relembrar tempos dourados nos quais usava chuteira e brilhava como camisa 10 do Galo. 

Se vencer o Coelho, somará a 11ª vitória do Atlético como mandante no Campeonato Brasileiro. Um retrospecto que só aconteceu uma vez no clube, justamente no vice-campeonato de 1977, no qual Marcelo e seus companheiros perderam o título para o São Paulo nos pênaltis, sem uma derrota sequer no torneio.

Desta vez, porém, somar os três pontos diante do América é um passo obrigatório para o Galo ainda sonhar com o bicampeonato nacional, torcendo por um tropeço do Palmeiras diante do Cruzeiro e do Flamengo contra o Fluminense. Na melhor das hipóteses, o time alvinegro poderá diminuir para um ponto a distância do segundo colocado e ficar a quatro do líder, faltando os duelos com cariocas e paulistas na reta final.

O Coelho, mesmo virtualmente rebaixado, quer estragar as expectativas do rival e ainda fechar as visitas ao Mineirão em 2016 sem perder nenhum jogo. Além de ter sido campeão mineiro no Gigante da Pampulha, justamente em cima do Galo, o time alviverde não perdeu nas quatro vezes que jogou como visitante no principal palco do futebol mineiro.

“O Atlético tem que pensar na condição de seguir perseguindo os primeiros colocados. Por isso, só existe um resultado para nós, que é vencer o jogo. Mas não será fácil, o América sempre faz jogo duro contra o Atlético, foi assim no Brasileiro (primeiro turno)”, disse Marcelo. 
Ele não espera nenhum tipo de facilidade por enfrentar o lanterna. “Já aconteceu no Campeonato Brasileiro muitas surpresas entre equipes com posições bem distintas, ainda há o aspecto de ser clássico”, completou.

Quase em 1996

O Atlético chegou à semifinal do Brasileirão de 1996 após fazer uma campanha impecável como mandante. Venceu os nove primeiros jogos e só não conseguiu o décimo triunfo porque foi derrotado no clássico diante do Cruzeiro, gol de Paulinho McLaren, que teve comemoração provocativa. 

Naquele jogo, a Raposa venceu por 2 a 1 e era visitante de um jogo neutro, pois o Mineirão ainda se dividia nos clássicos mineiros. A sequência de vitórias em casa, em 2016, inclui o rival celeste. Foi após a derrota por 3 a 2, no gol de Riascos (com nova comemoração imitando galinha), que o Galo iniciou a série invicta.

Ficha técnica

Atlético: Victor; Carlos César, Gabriel, Leonardo Silva e Fabio Santos; Rafael Carioca e Junior Urso; Clayton, Romulo Otero (Cazares) e Robinho; Fred. Técnico: Marcelo Oliveira

América: João Ricardo; Jonas, Éder Lima, Messias e Gilson; Juninho, Leandro Guerreiro, Ernandes (Danilo Barcelos) e Tony; Matheusinho e Michael (Osman). Técnico: Enderson Moreira

Horário: 19h30

Local: Mineirão

Arbitragem: Raphael Claus; auxiliado por Rogerio Pablos Zanardo e Danilo Ricardo Simon Manis, todos de São Paulo

Transmissão: Premiere

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