Contrato quebrado com a Dryworld e troca de fábrica pavimentam retorno da Topper ao Galo

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
11/12/2016 às 17:01.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:02

A brasileira Topper voltará ao Atlético em 2017 para substituir os canadenses da Dryworld. A fornecedora de materiais esportivos que tinha contrato com o Galo até 2020 não resistiu aos problemas administrativos e financeiros no Brasil e o clube mineiro já decretou a rescisão do contrato. Caminho livre para o retorno de uma antiga parceira do alvinegro.

A Topper foi fornecedora de materiais esportivos do Atlético entre 2010 e 2012, durante o mandato do ex-presidente Alexandre Kalil. Responsável por fabricar a famosa camisa rosa de treino, ela não é, hoje, a mesma empresa que estampou a marca na primeira camisa alvinegra que Ronaldinho usou. 

Vendida pela Alpargatas a um grupo liderado pelo empresário Carlos Wizard, a Topper não fabricará as camisas do Galo na antiga indústria têxtil da Filon. Essa mudança é um dos principais aspectos analisados pelo clube para negociar com a Topper. O CEO da empresa, Paulo Ricardo de Oliveira, explicou que a Topper "possui várias fábricas homologadas", além da própria Filon.Bruno Cantini/Atlético / N/A

Ex-Miss Brasil, Natália Guimarães foi modelo no
lançamento da última camisa Topper/Galo

A diretoria do Galo foi informada que o Botafogo sofreu com problemas nos serviços prestados pela Filon, que já esteve no Atlético, pela última vez, nos dois anos de Puma (2014 e 2015). Entretanto, ao sair da Dryworld, que fabricava as peças na Rocamp/Logic (que se fundiu à DW), o Galo já assinou contrato de serviços com uma outra fábrica: Tecnotêxtil, de Três Pontas (MG), observada como a responsável por camisas da Adidas, Under Armour e Nike. A Tecnotêxtil é quem irá fabricar as camisas atleticanas que levarão a assinatura da Topper. 

TEMPO E VALORES

O tempo de contrato e os valores que o Galo irá receber da Topper não foram divulgados. Especula-se, no entanto, que será firmado um vínculo de três anos entre as partes. A parceria da Dryworld deveria durar até 2020 (cinco anos). Na relação com o Botafogo, a Topper paga, de forma bruta, R$ 40 milhões totais, R$ 13,3 milhões por ano. O Atlético deverá receber pouco mais do que isso e menos que os R$ 20 milhões anuais que "recebia" da Dryworld. 

Em 2010, quando saiu da Lotto para a Topper, o Atlético firmou um contrato de R$ 12 milhões anuais, segundo reportagens da época. A parceria não foi renovada em dezembro de 2012 e o Galo assinou com a Lupo, que deu problemas de distribuição de materiais e, assim como a Dryworld, durou apenas 12 meses no clube mineiro.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por