A maior Copa do Brasil da história, com 91 clubes, duração de nove meses e final disputada em 12 de outubro começa hoje vivendo o papel de “coadjuvante”, numa situação que será superada no ano que vem, na sua 30ª edição.
Com a menor premiação para o campeão entre as quatro grandes competições da temporada, a Copa do Brasil de 2017 deixa de ser exclusiva. Agora, os clubes não precisam mais “optar” entre ela e a Copa Sul-Americana, a partir das oitavas de final. Isso porque o novo calendário, que terá primeira e segunda fases em apenas um jogo e um período de disputa maior, permitirá a conciliação.
Em valores de 2016, que não devem sofrer muita alteração, o campeão da Copa do Brasil recebeu R$ 10,7 milhões. A Sul-Americana rendeu R$ 12,5 milhões, a Série A, R$ 17 milhões, e a Copa Libertadores, R$ 25 milhões. Este cenário mudará no ano que vem, quando entra em vigor um novo contrato de TV que será válido até 2022. Com isso, o título da Copa do Brasil poderá valer até R$ 68,7 milhões só em premiações.
Quando anunciou o contrato de cerca de R$ 300 milhões anuais para a Copa do Brasil, em dezembro do ano passado, Rogério Caboclo, diretor executivo de Gestão da CBF disse que o valor pago ao campeão será equivalente a um terço do orçamento de 14 dos 20 clubes da Série A.