Cruzeiro aguarda definição entre argentinos e confia que negócio envolvendo Ábila vingará

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
27/07/2017 às 18:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:47
 (Juliana Flister/Lightpress)

(Juliana Flister/Lightpress)

O meia argentino Alexis Messidoro já até assinou contrato com o Cruzeiro, mas o jogador ainda não pode ser, efetivamente, considerado atleta do clube. Isso, pois a situação do atacante Ramón Ábila e o Boca Juniors-ARG ainda não está sacramentada. Como há divergências contratuais, o clube Xeneize negocia com o Huracán-ARG, antigo clube de Wanchope antes da vinda do centroavante para o Brasil. 

O presidente do Boca, Daniel Angelici, segundo a imprensa argentina, não aceita ter que assumir a responsabilidade de pagar, em dezembro, mais US$ 4 milhões para adquirir os 50% dos direitos do atleta que pertecem ao Huracán-ARG. 

Apesar do imbróglio, a diretoria do Cruzeiro acredita em desfecho positivo para o negócio. Caso contrário, admite que Wanchope pode voltar à Toca. 
“O contrato (de Ábila com o Cruzeiro) não foi rescindido ainda. Na negociação acertamos com o Boca e, depois, eles teriam que acertar com o Huracán. A gente está aguardando. Caso não dê certo, ele está voltando. Apesar que, a gente acredita, a gente não quer criar falsa esperança do torcedor, a gente acha que essa opção (negócio dar errado) é bastante remota”, disse o vice-presidente de futebol do Atlético, Bruno Vicintin. 

A negociação entre Cruzeiro e Boca Juniors-ARG está toda detalhada e acertada, tanto que o meia Messidoro, que foi envolvido no negócio - e virá por empréstimo de uma temporada e meia – já até assinou contrato. O documento só não foi registrado, justamente, pela não confirmação das tratativas entre Boca Juniors e Huracán. 

“Ele (Messidoro) já esteve no jogo ontem. Ele está envolvido na negociação do Ábila. Entre Cruzeiro e Boca está tudo certo. Estamos esperando o resultado da negociação Boca e Huracán. Caso dê tudo certo, o Messidoro já está com o contrato assinado e será regularizado. Caso não dê certo, o Abila volta, e vamos conversar com o Boca, e o negócio será desfeito. Mas a gente acredita, pela informação que a gente tem na Argentina, parece que eles estão se entendendo”, comentou Vicintin. 

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