(Mourão Panda/América)
Patrocinense x Cruzeiro, em Patrocínio, e Villa Nova x América, em Nova Lima, ambos às 17h. Jogos que, na prática, nada valem para os visitantes, únicos que chegam à rodada final da fase classificatória do Mineiro com as posições asseguradas.
Pois ainda que Mano Menezes e Enderson Moreira – os mais longevos treinadores no cargo entre os clubes da Série A brasileira – optem por mandar a campo formações alternativas, dando chance a quem não vem atuando, haverá sim, algo em jogo. Que valerá ao menos para as estatísticas e a história da competição.
O time celeste, que soma nove vitórias e um empate, defende uma invencibilidade, além da chance de igualar sua melhor campanha da década, também a melhor da competição no período.
Em 2013, então sob o comando de Marcelo Oliveira, a Raposa terminou a primeira fase com 31 pontos. Naquele ano, apenas o desempenho ofensivo foi bastante superior e certamente não será batido (31 gols em 11 jogos). Por outro lado, a eficiência defensiva é bastante superior agora – apenas um gol sofrido, no empate com o Tombense, em Ipatinga.
Já o Coelho por duas ocasiões na década não se classificou entre os quatro primeiros (que até ano passado jogavam diretamente as semifinais): 2015 e 2013. Em 2016, quando levantou seu último título, passou com a pior campanha (18 pontos) mas, no caminho rumo à taça, reverteu as vantagens de Cruzeiro e Atlético.
Considerando a primeira fase, o melhor ano da equipe foi 2011 quando, comandada por Mauro Fernandes, somou 23 pontos nas 11 primeiras partidas (sete vitórias e dois empates).
Outro lado
Há outro fator que certamente pesará na postura de líder e vice-líder e poderá ajudá-los a reeditar suas melhores campanhas: a disputa pela classificação e para fugir do rebaixamento que envolve tanto a Patrocinense quanto o Villa Nova. Nesse caso, reza a tradição do futebol que a melhor forma de evitar polêmicas é jogar com seriedade, obrigando os adversários a lutar pelo resultado de que necessitam.