O Sada Cruzeiro provou que não vive apenas de Wallace, que fez história no clube e, contra a vontade, teve que ir para o Taubaté devido ao ranking de pontos dos jogadores. No primeiro grande desafio sem o ponteiro campeão olímpico, o time mineiro conquistou pela terceira vez o Campeonato Mundial de Clubes. Os outros títulos foram em 2013 e 2015.

Contra o campeão europeu, os russos do Zenit Kazan, o Cruzeiro dominou o jogo de ponta a ponta, vencendo por 3 sets a 0 (25/21, 25/23 e 25/15), no ginásio Divino Braga, em Betim. Um dos destaques foi justamente Evandro, contratado para substituir Wallace nessa temporada.

“Wallace é hoje o melhor jogador na posição. Mas não sinto pressão. Nunca senti. Fiz o que faço a vida inteira”, salientou Evandro, para quem o time “entregou tudo o que sabia dentro de quadra”.

O meio-de-rede Isac, outro destaque da partida, afirmou que, mesmo modificada (o Cruzeiro perdeu também o meio Éder), “a essência continua a mesma”, observando que as peças que chegaram se encaixaram muito bem no grupo.

FORÇA NO SAQUE

O Cruzeiro sacou o tempo inteiro forçado, dificultando a recepção do Zenit Kazan, e foi sempre eficiente na defesa e no ataque. O único momento de dificuldade foi no segundo set, quando começou perdendo.

Mas o bom saque e os pontos de bloqueio fizeram a diferença a favor dos donos da casa. O último set acabou sendo o mais fácil. No saque de Leal, o Cruzeiro fez seis pontos seguidos.

Na disputa do terceiro lugar, o Diatec Trentino-ITA bateu o Personal Bolívar-ARG, por 3 sets a 2.

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