Cruzeiro x Grêmio: coincidências e história marcam duelo de tetracampeões da Copa do Brasil

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
25/10/2016 às 18:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:23
 (Washington Alves/Lightpress)

(Washington Alves/Lightpress)

Um verdadeiro jogo de estratégias é o que Mano Menezes e Renato Portaluppi, técnicos de Cruzeiro e Grêmio, respectivamente, preparam para o duelo válido pela semifinal da Copa do Brasil.

Nesta quarta-feira (26), celestes e tricolores entram em campo, às 21h45, no Mineirão, e iniciam a batalha por uma vaga na decisão da competição na qual ostentam o título de maiores vencedores: são quatro conquistas para cada lado.

Nascidos no Rio Grande do Sul - Mano em Passo do Sobrado e Renato em Guaporé - e com 54 anos de idade, os comandantes de Raposa e Imortal chegaram aos respectivos clubes, no segundo semestre, para salvar a temporada de ambos. O pentacampeonato da Copa do Brasil, e com ele a vaga para a Libertadores do ano que vem, seria o desfecho ideal.

Na Série A, o time mineiro ocupa a 13ª colocação, com 41 pontos, e o gaúcho está na 8ª posição com sete a mais.

"São times que sabem jogar e se comportar nesta hora, e temos a responsabilidade de fazer os primeiros 90 minutos na nossa casa. Vamos tentar construir uma vantagem e, para isso, precisamos de uma força grande, contra uma equipe de bastante força física. Precisamos, no mínimo, igualar isso", comenta Mano.

Em relação aos ingressos vendidos para o duelo, até o início de noite desta terça-feira (26), mais de 55 mil bilhetes já haviam sido comercializados.

"Entendimento de competição é fundamental. Em determinados momentos do jogo, se arrisca mais ou se arrisca menos. Sabemos que é um confronto grande e que, talvez, teremos o maior público no estádio desde o meu retorno. Isso é gratificante para a equipe", finaliza Menezes.

Homem de confiança da diretoria celeste e de grande parte da torcida cruzeirense, o treinador também é bastante respeitado no rival desta quarta-feira. Pelo Grêmio, Mano comandou o time que retornou à Série A do Brasileiro, em 2005, na famosa "Batalha dos Aflitos".

Respeito mútuo

Já Renato Portaluppi, que cumprirá suspensão e não poderá comandar a equipe da área técnica, prega respeito ao Cruzeiro. Ídolo da Raposa na década de 90, ainda como jogador, ele exalta a reação do time mineiro no ano e o trabalho feito pelo conterrâneo.

"O Cruzeiro tem um grande time, se reencontrou no Campeonato. Tem um grande técnico que conseguiu retomar o bom momento a equipe e é normal esse clima de decisão, como também terá aqui em Porto Alegre", diz o treinador gremista.

Expulso na partida contra o Palmeiras, nas quartas-de-final, Renato será substituído na área técnica pelo auxiliar Alexandre Mendes.

  

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