Charles é vetado por deficiência técnica e Palmeiras exige opções por Luan

Gazeta Press
03/01/2014 às 20:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:08
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinheiro Tavares, anunciou na noite dessa quinta-feira (2) que já acertou a permanência de Luan, abrindo a possibilidade de ceder Charles novamente como parte da negociação. Mas o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, avisou que a transação não está concluída e reforçou o volante não faz parte dos planos do clube por deficiência técnica.   “Os jogadores que saíram do clube não ficaram por avaliação técnica”, disse Brunoro nesta sexta-feira, colocando Charles, que teve grandes sequências como titular, no nível dos reservas André Luiz, Léo Gago, Ronny, Rondinelly, Fernandinho e Ananias.   Titular e destaque no primeiro semestre, Charles foi presença constante saindo do banco na Série B do Brasileiro e teve sua permanência solicitada por Gilson Kleina. Bastava o clube acertar os salários e usar o direito de prorrogar unilateralmente o empréstimo por mais um ano. Mas o veto ao volante partiu da diretoria, que nem abriu negociações.   O presidente do Cruzeiro abriu a possibilidade de repassar o atacante Anselmo Ramon, que interessa o Palmeiras, ou outro jogador. O Verdão espera pelas opções antes de oficializar novo empréstimo de Luan, que não se apresentou mesmo tendo contrato com o clube paulista por mais um ano e meio.   “O Luan prefere ficar no Cruzeiro e tentamos negociar alguma alternativa de atleta”, explicou Brunoro. A diretoria só não mantém o atacante porque o próprio jogador solicitou sua saída há um ano, cansado das críticas de torcedores, mas sabe de seu valor no mercado, ciente de que o então presidente Arnaldo Tirone atendeu ao técnico Luiz Felipe Scolari e pagou cerca de R$ 7 milhões ao Toulouse, da França, em 2011, para tê-lo em definitivo.   O Palmeiras mantém bom relacionamento com o Cruzeiro, apesar de ter devolvido em dezembro não só Charles, mas também Ananias. O atacante e o volante foram dois dos sete jogadores que tinham contrato até terça-feira e não ficaram por opção dos dirigentes ou de Kleina.   A diretoria conseguiu renovar com Bruno, Marcelo Oliveira e Wendel, ainda tenta manter Leandro e só lamenta pelos insucessos com Vilson e Márcio Araújo, que não concordaram com os salários oferecidos nos contratos por produtividade. “A verdade é muito clara: não nos acertamos em termos financeiros. Realinhamos coisas financeiras para 2014 e não houve acerto”, resumiu Brunoro.

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