Dez meses depois de sua chegada à Toca da Raposa II, Diego Árias, de simples figurante, pode se tornar um dos protagonistas do meio-campo do Cruzeiro nesta reta decisiva do Brasileirão.
Depois da atuação segura no empate por 0 a 0 com o Internacional, no último sábado, o jogador terá contra o Grêmio, no Olímpico, mais um teste para mostrar seu futebol ao técnico Celso Roth e à torcida cruzeirense.
“Graças a Deus houve a oportunidade de jogar na partida passada e, agora, se der tudo certo, vou enfrentar o Grêmio e espero ajudar o time a conquistar os três pontos”, diz o colombiano.
Dedicação
Mesmo no período em que não teve chances, o volante mostrou dedicação nos treinamentos. E até arrisca a falar sobre seu estilo. “No jogo contra o Inter, na posição em que joguei, precisava um pouco de saída, de apoiar o ataque. Nos outros times que joguei ficava mais no meio”, observa.
Nestes dez meses, porém, nem tudo foram flores para ele. O colombiano de Pereira foi contratado junto ao PAOK, da Grécia, como grande reforço para 2012. Mas não teve chances na época em que o técnico Vágner Mancini comandava o time. Foi escalado apenas 45 minutos, no amistoso com o América, em 22 de janeiro, no Parque do Sabiá. Depois, só voltou a jogar no último sábado, contra o Internacional, agora sob o comando de Celso Roth.
Apoio
Além do apoio familiar, na fase em que não jogou, Árias se lembrava do incentivo do compatriota Aristizábal, um dos destaques do time estrelado em 2003.
“Ele foi um grande jogador da história do Cruzeiro. Falou da torcida, da cidade, do clube, falou de pessoas que acolhem de forma maravilhosa”, diz Árias.