A distância até o gol ficou maior ou o Cruzeiro se perdeu pelo caminho das redes? Para o técnico Marcelo Oliveira, nenhuma das opções está correta e a reposta certa será dada hoje, a partir das 18h30, quando a Raposa pisar o gramado do Mineirão para enfrentar o Criciúma, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Dono de um poderio ofensivo de fazer inveja nesta Série A, o time da Toca marcou 60 gols em 30 partidas (média de dois por jogo). O desempenho colocou a equipe na liderança isolada, com 62 pontos, bem próxima do título. Além disso, transformou o ataque no mais eficiente da competição e deixou a China Azul “mal acostumada”.

Nas últimas quatro rodadas, porém, o rendimento caiu, e os cruzeirenses gritaram “gol” apenas duas vezes. “O que influenciou na queda de produção foi o desgaste físico. O Cruzeiro é um time que joga muito intenso. Tenta marcar no campo de ataque, cria situações de gol e, nos últimos jogos, isso não aconteceu”, analisa Marcelo Oliveira.

Baseado na explicação do comandante, a torcida estrelada não tem motivos para se preocupar com o confronto de logo mais. Afinal, após a exaustiva maratona no Brasileirão, a Raposa viveu dias mais tranquilos, com a pausa na tabela, pois não houve jogo na quarta-feira.

“Com a semana proveitosa como foi, esperamos repetir as boas atuações, porque vamos fazer um jogo fundamental. Cabe ao Cruzeiro começar a partida pressionando, fazer o primeiro gol rapidamente e mudar a proposta do adversário”, alerta o treinador.

Para ajudar na pressão contra o Tigre, que chega a Belo Horizonte lutando contra a degola, em 18º lugar, com 32 pontos, Marcelo aposta em Dagoberto. O camisa 11 substituirá Ricardo Goulart, lesionado. “O Dagoberto é mais agudo, mais finalizador. Vai ser muito útil em um jogo que precisaremos criar situações”, diz.

Força do grupo

Dagoberto esperava uma chance há tempos e ressalta que não vai desperdiçá-la. “Estou muito feliz, o momento é gostoso e vamos com tudo para buscar os três pontos”, promete o atacante.

As outras baixas são Bruno Rodrigo, contundido, e Nilton, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. “Não dá para lamentar. Tem que valorizar quem vai entrar. O Cruzeiro tem um grupo de qualidade semelhante, de muito bom nível”, argumenta o treinador.

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