(Washington Alves)
Quando soou o apito final do empate sem gols com o Santos, no dia 2 de junho de 2010, o Cruzeiro iniciou uma conturbada peregrinação distante do Mineirão. Quatro longos anos depois, este ciclo finalmente chegará ao fim, no duelo diante do Flamengo, neste domingo (1°), às 16 horas, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Desde que o gigante da Pampulha fechou suas portas para a profunda reforma com vistas à Copa do Mundo, entre 2010 e 2013, o Cruzeiro disputou 59 de suas 84 partidas como mandante longe do maior palco do futebol mineiro. O estádio foi reaberto no ano passado, mas alguns outros motivos afastaram a Raposa da Pampulha, como o tempo em que o estádio esteve com a Fifa para a Copa das Confederações e, agora, o Mundial, ou até mesmo a indisciplina da torcida, com a perda de mandos de campo. Enquanto sofria com seu drama particular da casa própria, a Raposa peregrinava pelo interior do Estado, jogando no Ipatingão, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e no Melão, em Varginha. Em 2012, voltou para BH, onde mandou seus jogos no Independência. Após o duelo deste domingo, o Cruzeiro se reencontrará de vez com o Mineirão. A menos que seja punido novamente pelo mau comportamento de suas torcidas. A medida que proíbe Máfia Azul e Pavilhão Independente de entrarem identificadas no estádio termina em julho. Incerto Ainda com o futuro indefinido, o atacante Willian não jogará sua sétima partida pelo Nacional, pois seu empréstimo acaba em 14 de julho, o que o impediria de se transferir a outro clube brasileiro. Cruzeiro e Metalist, da Ucrânia, dono de seus direitos, ainda negociam. Com dor nas costas, Dagoberto fica de fora, sendo substituído por Marlone. No ataque, Borges segue no lugar de Marcelo Moreno, a serviço da seleção boliviana. Sem vencer há cinco jogos e sofrendo na parte de baixo da tabela, o Flamengo, do técnico Ney Franco, entrará em campo sem o goleiro Felipe, afastado por questões disciplinares.