O técnico Celso Roth avisou após a derrota para o São Paulo: a luta por uma vaga na Libertadores está cada vez mais distante. Se ao longo do Campeonato Brasileiro, a expectativa entre todos no Cruzeiro era brigar no pelotão de frente, agora a euforia foi substituída pela perigosa aproximação da zona de rebaixamento.

Com a queda de produção da equipe nas últimas rodadas, a diferença de pontos do time estrelado para a Z-4 vem diminuindo perigosamente.

Na virada do turno, por exemplo, os comandados de Celso Roth tinham uma vantagem de 15 pontos sobre a primeira equipe integrante da zona da degola. Agora, oito pontos afastam a Raposa do Sport, 17º colocado.

Situação inversa ocorre na briga pelo G-4. Com 35 pontos, o Cruzeiro amarga a maior diferença para o quarto colocado, o Vasco, com 44 pontos, neste returno.

E o baixo rendimento tem uma explicação. Nas últimas dez rodadas, o time azul teve desempenho de rebaixado. Foram apenas nove pontos conquistados, um modesto aproveitamento de 30%.

Apesar do baixo rendimento, dificilmente o fantasma de 2011 voltará a assombrar a Toca da Raposa. No nono lugar, o Cruzeiro precisa de oito pontos para se livrar de vez da degola, segundo projeções, pontuação que a equipe assegura mesmo se mantiver o desempenho das últimas rodadas.

Mesmo com chances remotas de voltar à Copa Libertadores, o atacante Wellington Paulista acredita que a equipe ainda está na briga.

“Depende do pessoal de cima. O Brasileiro muda as posições toda hora. Vai que a gente ganha dois ou três jogos seguidos. O time está melhorando, mas estamos perdendo”, avalia o centroavante, que teve mais uma atuação apagada na derrota de 1 a 0 para o São Paulo.

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