Os três anos de Série B do Cruzeiro demoraram a passar, considerando a perspectiva dos torcedores. Por outro lado, estas três temporadas foram rápidas e efêmeras para a maioria dos jogadores que passaram pelo time desde a queda para a Segunda Divisão. A esperada volta à elite do futebol aconteceu após diversas mudanças no elenco, e apenas três atletas puderam viver o caos e o cosmos destes últimos anos: Eduardo Brock, Filipe Machado e Rômulo. 

Cada um deles, com trajetórias e características diferentes, vivenciaram as duras críticas, e hoje conhecem o sentimento da superação. No caso de Machado, um gol no jogo de acesso, contra o Vasco, na quarta-feira (21) selou esta reviravolta. “Agora quero desfrutar desse momento, todos merecem. Quero agradecer a confiança do Ronaldo e do Pezzolano. Quero continuar trabalhando e trazer o título o quanto antes”.

Nestes três últimos anos, ele transitou entre Cruzeiro e Grêmio. O atleta chegou à Raposa no dia 20 de janeiro de 2020, por empréstimo do Tricolor, e ficou até janeiro de 2021. Depois, retornou ao time gaúcho, onde ficou até dezembro daquele ano, quando seu retorno foi anunciado pelo Cruzeiro. 

Já Rômulo esteve presente desde 2021, quando sua segunda passagem pelo time celeste foi anunciada. Desde então, o jogador fez 71 duelos, mas com a chegada de Pezzolano, foi perdendo espaço e, no dia 19 de setembro, acordou uma rescisão com o Cruzeiro. No entanto, Rômulo jogará até o fim desta Série B.

O capitão do acesso, Eduardo Brock, zagueiro titular e de confiança do técnico uruguaio, também sentiu os dois mundos do Cruzeiro. Anunciado no dia 25 de fevereiro de 2021, o jogador já entrou em campo 74 vezes e marcou cinco gols com a camisa celeste.

Brock é um dos destaques do acesso devido à sua reviravolta dentro do clube. No ano anterior, foi muito criticado pela torcida, e por isso ele considera o acesso como uma “volta por cima”. Hoje, um dos defensores principais do time, Brock conquistou a confiança da Nação Azul e chegou a renovar seu contrato até maio da próxima temporada. 

Para os remanescentes do acesso, a mudança principal deste ano foi o pensamento coletivo. Brock comentou como a mentalidade de colocar o clube como prioridade foi essencial para atingir a meta. “O trabalho começou a rolar em janeiro, com toda administração do clube, com a chegada do Ronaldo. Nós estamos colhendo frutos do profissionalismo que foi feito e colocado no clube do que a gente trabalha. É um entendimento geral de todos saberem qual era o objetivo da temporada. Nós traçamos um objetivo e sabíamos que tínhamos que chegar nele”.

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