Depois de dois “intermináveis” anos de penúria financeira e crise técnica, o Cruzeiro recuperou o prestígio em 2013, com a conquista do tricampeonato brasileiro. A façanha reconduziu o time da Toca II ao patamar em que estava acostumado a figurar. “Hoje todo jogador quer vir para o Cruzeiro”, costuma discursar a diretoria estrelada.

A citação tem sido utilizada, com frequência, para justificar o êxito na contratação de promessas ou nomes badalados. O jovem meia Marlone, de 21 anos, que chegou nesta temporada, e o cobiçado zagueiro Dedé, de 25, desde ano passado no clube, são dois exemplos que ilustram a atual realidade celeste.

Assim, azul teria se tornado a cor da moda e envergar a camisa estrelada significa estar em evidência. Por outro lado, encontrar um espaço para aparecer na “vitrine” do técnico Marcelo Oliveira é um desafio. Marlone sabe disso e, mesmo tendo sido disputado por vários clubes no fim do ano passado, topou o missão.

“Sei que aqui há grandes jogadores e venho para compor o grupo. Contudo, tenho de estar preparado para a oportunidade, pois o treinador sabe o momento certo de escalar cada um”, argumenta.

Na Raposa, o meia Marlone terá que brigar por vaga no setor ofensivo, justamente o que mais se destacou no Brasileirão. Para se dar bem na disputa, o jovem nascido em Augustinópolis, interior de Tocantins, mostra que já se apropriou do estilo mineiro.

“Quero chegar no ‘sapatinho’, sem empurrar ninguém, até porque estou chegando agora e o time foi mantido. Mas, se disser que não quero ser titular, estaria sendo hipócrita”, pondera.

Observação

A exemplo do que ocorreu na semana passada, o Cruzeiro fez jogo-treino contra o Atlético Sport Aviação (ASA), de Angola. Na atividade, Marcelo Oliveira escalou o time reserva, e a Raposa venceu por 2 a 1, gols de Élber e Henrique.

O volante Tinga, com lesão muscular na coxa esquerda, ficou de fora. Ele está em tratamento e não tem data para retornar. 

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