Pepa revela não ter tido cobranças externas para não contar com Gilberto contra o Grêmio (Montagem / Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro)
O ex-técnico do Cruzeiro, Pepa, revelou nesta quarta-feira (13) que a decisão de ter deixado o atacante Gilberto fora do jogo contra o Grêmio, pela 21ª rodada do Brasileirão, que culminou na queda do comandante, foi tomada sem pressão externa do Staff do Cruzeiro.
“A momentos que é preferível ficar de fora, e aquele foi o momento dele. Não foi castigo e nem imposição de ninguém. No campo e nas minhas decisões quem manda sou eu”, disse o português em entrevista à Globo Minas.
A insistência com o centroavante já incomodava a torcida celeste que cobrava tanto o treinador quanto o jogador. No duelo contra o Corinthians, por exemplo, saiu dos pés de Gilberto a jogada que resultou no gol de empate do Timão no último minuto do jogo, em pleno Mineirão. Alí foi a gota d’água para a China Azul aumentar o tom e o pedido da cabeça de ambos no Cruzeiro.
Com a queda de Pepa, Gilberto voltou a ser relacionado, dessa vez, pelo interino Fernando Seabra, para o jogo contra o RB Bragantino, também realizado no Gigante da Pampulha.
Ao ter o nome apresentado no telão do estádio, o centroavante foi xingado por torcedores. O fato se repetiu quando o jogador pisou no gramado para realizar o aquecimento antes da bola rolar.
Gilberto não entrou em campo e viu do banco de reservas o time celeste empatar com o Massa Bruta e chegar a oito partidas sem vitórias na série A, a pior sequência da Raposa na competição.
Após a pausa para a data Fifa, o Cruzeiro voltará a campo nesta quinta-feira (14), às 19h, contra o Santos, na Vila Belmiro, sob nova direção. Sem poder contar com Rafael Elias, o Papagaio, que sofreu uma lesão no ligamento do joelho esquerdo, Gilberto volta ao centro das especulações para saber se será escalado entre os onze iniciais no duelo que marca a estreia de Zé Ricardo no comando celeste.
Na entrevista de apresentação, Zé falou das qualidades do centroavante, que era desejado por várias equipes do Brasileirão, mas vive má fase e que iria partir do jogador novas chances na equipe.
“Do que depender de mim, eu vou estar ao lado dele com certeza, porque é o nosso papel. Se ele fizer por merecer, no seu dia a dia, mostrar que está querendo, vai ser natural que volte a jogar”, disse o técnico.
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