"Final" terá padrinho Ney Franco x afilhado Marcelo Oliveira

Alexandre Simões - Hoje em Dia
13/11/2013 às 10:16.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:07

No final de 2010, depois de levar o Coritiba de volta à Série A do Campeonato Brasileiro, com o título da Série B, Ney Franco deixou o comando da equipe para assumir o cargo de treinador das seleções sub-20 e pré-olímpica. Para o seu lugar, indicou à diretoria do Coxa o nome de Marcelo Oliveira, que tinha feito belo trabalho no rival Paraná Clube e já era um velho conhecido dos tempos em que os dois trabalhavam na base, em Minas Gerais.

Três anos depois, os dois amigos têm mais um encontro hoje, às 21h50, no Barradão, em Salvador. E Marcelo Oliveira pode viver o seu maior momento como treinador, conquistando o título brasileiro, justamente atrapalhando os planos do padrinho, pois o confronto de hoje é decisivo também para o Vitória, que sonha com uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem.

“Pode-se dizer sim que sou um padrinho, entre aspas, do Marcelo Oliveira. Quando fui consultado pela diretoria do Coritiba, coloquei o nome dele na lista. Depois, o mérito foi todo dele, que fez um trabalho maravilhoso”, afirma Ney Franco, que ontem conversou com a reportagem do Hoje em Dia por telefone, antes de comandar o treinamento do Vitória.

Apesar de não trabalhar em Minas Gerais desde 2006, quando trocou o Ipatinga pelo Flamengo, no momento em que sua carreira deu uma virada, Ney se apoia na mineiridade para se dar bem no jogo desta noite.

“Para todo o Brasil, a partida de amanhã é o jogo do título do Cruzeiro. Acho que vai ser um confronto muito equilibrado e o Vitória pode se aproveitar do fato de toda a mídia estar ligada apenas no nosso adversário. Apostamos todas as fichas nesse jogo e nosso time pode surpreender. Precisamos vencer o Cruzeiro amanhã (hoje) e o Santos domingo, também em casa, pois esses seis pontos devem nos colocar no G-4”.

Equilíbrio

Um aspecto que faz Ney acreditar no equilíbrio da partida é a maneira parecida de jogar das duas equipes, pois o Vitória tem uma formação tática bem parecida com a do Cruzeiro, explorando a velocidade dos meias e com uma marcação alta, que dificulta a saída de bola do adversário.

Reconhecendo a força do adversário, Ney aponta o que para ele é o grande ponto do Cruzeiro: “O time conseguiu montar um esqueleto de jogadores de qualidade. E conta com o melhor goleiro do Brasil”. 

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