Gilvan chama Kalil de fanfarrão e provoca Atlético

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
04/12/2014 às 13:38.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:16
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Geralmente comedido em sua entrevistas, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, não se conteve nesta quinta-feira (4), quando foi abordado sobre as declarações do ex-mandatário do Atlético, Alexandre Kalil, que não deixou de provocar o rival após a conquista da Copa do Brasil. Gilvan chamou Kalil de 'fanfarrão' e lembrou o fato de o clube alvinegro ficar 43 anos sem vencer uma importante competição nacional.

"Acho mais que normal esse tipo de provocação, até porque quem está há mais de 40 anos sem ganhar um título brasileiro, o título que ganha é o mais importante da carreira dele. O Cruzeiro, graças a Deus, está acostumado a ganhar títulos", respondeu.

"Há alguns dias, em uma entrevista que eu dei, me perguntaram como estou e eu disse que já esqueci, porque já penso em 2015. A gente ganha título, ganha a taça, guarda e tem que pensar na frente, não ficar adorando, porque se ficar nessa adoração, às vezes, não virão outros", emendou.

Mas o que incomodou Gilvan na verdade foi o imbróglio envolvendo a distribuição dos ingressos para as duas partidas. Segundo o presidente cruzeirense, Kalil mentiu diante do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após as confusões que envolveram torcedores de Atlético e Cruzeiro em clássico válido pelo Brasileirão, em 21 de setembro passado.

"Todo mundo me conhece, sabe da seriedade do presidente do Cruzeiro e todo o Brasil ouviu do presidente do Atlético, em um depoimento que prestou, que enquanto ele fosse presidente do Atlético, o clube não aceitaria cota de ingresso para a torcida do Atlético, porque eles tiveram um comportamento péssimo no clássico pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro 2014. Ele não cumpriu essa palavra dele e como o presidente do Cruzeiro que é mentiroso? Ele tentou desmentir o que é óbvio. Levei na condição de mais uma fanfarronice dele, que ele tem muito", afirmou.

"Ele é assim e tem esse temperamento. Se eu der a minha palavra, eu morro, mas cumpro a minha palavra. Não sou de voltar atrás. Fui criado no interior, onde a questão de honrar as coisas é muito importante", completou.

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