(BCMF Arquitetos/Minas Arena)
A torcida do Cruzeiro já pode comemorar. Na tarde desta segunda-feira (22), o presidente da equipe, Gilvan de Pinho Tavares, confirmou o acerto dos últimos detalhes do acordo que possibilitará ao time estrelado retornar ao Mineirão a partir de 2013. O mandatário afirmou ainda que o compromisso com a Minas Arena, empresa vencedora da licitação para administrar o Gigante da Pampulha, permitirá a exploração comercial do estádio durante os 25 anos que a concessionária for responsável pela administração do estádio.
“O contrato já estava acertado há vários meses. Será de 25 anos, por isso não podíamos assinar muito rapidamente, uma vez que precisávamos analisar diversas cláusulas para não cometer erro jurídico. Na sexta-feira (19), o Cruzeiro se reuniu (com a Minas Arena) e terminamos de acertar todos os detalhes. Já foram digitados os acertos que fizemos e vamos marcar a data em breve para assinar esse contrato para utilizarmos o Mineirão no ano que vem”, avalia.
Segundo o mandatário celeste, o acordo permitirá ao time estrelado a exploração da área comercial durante os jogos que for mandante. “Vamos participar de estacionamento, bares, vamos ter espaço para memorial, lojas e bar temático do Cruzeiro. Tudo são benefícios que vão resultar em arrecadação para nós. O Mineirão não será só o melhor e mais bonito estádio do Brasil, mas também será a maior atração da Pampulha”, afirmou.
Gilvan não perdeu a oportunidade de cutucar o rival, afirmando que o acordo com a BWA, administradora do Independência, tende a ficar enfraquecido com a chegada do Mineirão. “O contrato com a Minas Arena é diferente do Independência. O Independência foi construído com dinheiro de estado, que entregou esse estádio para ser administrado pela BWA por um tempo e o América participando de receita. E essa empresa vai explorar o Independência. Nesse período que o Independência era o único estádio funcionando em BH eles evidentemente tiveram um aproveitamento bom comercialmente. Mas a partir do momento que o Mineirão for colocado ao Cruzeiro e sua torcida, evidentemente que nossos serão apenas lá e o Independência deve se esvaziar. Tanto na exploração comercial, quanto na haverá perda substancial para quem assinou contrato de exploração com independência”, ponderou.
O mandatário revelou ainda que as bases do contrato com a Minas Arena é diferente das estabelecidas pelo rival. “O acordo é diferente. A Minas Arena foi quem usou dinheiro ao Mineirão, obra mais cara que o Independência. E o retorno que ela investiu será ao longo desses anos. Como fizeram contrato com Cruzeiro dentro dessas condições, que ficaram boas tanto para nós, quanto para eles, a Minas Arena podem assinar contrato com outros clubes. Porém, esses não vão assinar da mesma forma que o Cruzeiro assinou, pois nós chegamos primeiro e teremos privilégios”, comentou.