Uma antiga camisa para recuperar o futebol de outros tempos

Rodrigo Rodrigues - Hoje em Dia
17/01/2014 às 08:56.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:24
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

“Essa aqui já conheço muito bem”, deixou escapar Marcelo Moreno, enquanto ajeitava a camisa do Cruzeiro para posar para a tradicional foto de apresentação, ontem, na Toca II. O uniforme azul não é novidade, o carinho da torcida é algo familiar e o idioma, nem de longe, pode ser considerado um empecilho. Portanto, resta somente uma opção ao reforço estrelado. “Recuperar o futebol que tive em 2007 e 2008 vestindo exatamente esta camisa”, vislumbra.

Com o ambiente propício e se sentindo em casa, a missão do boliviano agora será mostrar que o talento que encantou os cruzeirenses há quase seis anos não ficou no passado. “Foi a Libertadores que me revelou para o futebol sul-americano e para o mundo”, relembra o atacante de 26 anos.

Moreno deixou a Toca em 2008, quando foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Perambulou por outros clubes da Europa (Werder Bremen-ALE e Wigan-ING), além de defender Flamengo e Grêmio. No entanto, não conseguiu se firmar. Apesar disso, avalia como positiva as andanças pela carreira e garante estar pronto para ajudar o Cruzeiro a conquistar seus objetivos na temporada.

“Foi boa a experiência que ganhei. Saí com 19 anos e estou voltando com 26. Uma vivência maravilhosa que vai me ajudar nos campeonatos que o Cruzeiro disputará. Espero contribuir da melhor maneira possível”, aposta.

Preparação

O atacante treina na Raposa há mais de uma semana, mas pede um pouco mais de tempo para estar 100% e brigar em condições de igualdade por um lugar no time. “Daqui a um mês vou estar melhor. Estou pensando agora em como será a concorrência aqui. Ser titular será difícil, mas o Cruzeiro foi campeão porque teve um grupo e se fechou. Vou tentar me entrosar o mais rápido. Sei que não vai ser fácil, mas vou trabalhar para buscar meu espaço”, destaca.

Marcelo Moreno assinou contrato até o fim do ano. O Grêmio detém 70% dos direitos econômicos do atleta e os outros 30% pertencem ao Shakhtar. “Ele vem por empréstimo, com opção de adquiri-lo, o que esperamos fazer, porque sabemos que, acima de tudo, é um grande homem, atleta e um cruzeirense”, explica Alexandre Mattos, diretor de futebol.  

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por