Willians deu início à marcação implacável na época em que jogava na várzea

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
27/02/2015 às 07:51.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:10
 (Editoria de Arte)

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A fama é de pitbull. E bastaram poucos minutos em sua estreia com a camisa do Cruzeiro, na última quarta-feira, contra o Universitario de Sucre, para o volante Willians justificar o apelido. Um carrinho em Camacho, no início do segundo tempo, foi o cartão de visitas do novo volante da Raposa.   “Foi o meu cartão de visitas. Um lance um pouco forte, mas sou um jogador com muita força. Então, espero que eu possa fazer muito isso durante os campeonatos”, avisa Willians.   Conhecido pela marcação implacável e a forma incansável, sem desistência, quando o objetivo é roubar a bola do adversário, o estilo agressivo de Willians em campo pode ser confundida com sua história de vida. Antes de se profissionalizar, o volante iniciou a carreira na várzea.    Foi no “terrão” que Willians começou a dar seus primeiros passos no estilo agressivo. Afinal, os “ataques” dos adversários não eram fácies. A insistência nos campos de terra batida rendeu frutos ao jogador. Um amistoso contra o Santos chamou a atenção dos dirigentes do Peixe, que fizeram um convite para Willians integrar as divisões inferiores do clube da Vila Belmiro.    Na época, ele tinha 17 anos. “O começo da minha carreira foi na várzea. No Santos, fiz as categorias de base e depois passeis por vários clubes”, destaca Willians.   A profissionalização ocorreu em 2004, em grande estilo. Com a camisa do Santo André-SP, ele conquistou a Copa do Brasil diante do Flamengo, em pleno Maracanã, e a confiança do técnico Sérgio Soares.   “Ele foi o treinador mais importante na minha carreira. No grupo tinha o Dedimar e o Ramalho, por exemplo, que eram mais experientes, mas ele me deu oportunidade mesmo assim. Me ensinou muitas coisas. Mantemos contato até hoje”, diz.   Projeção nacional   O reconhecimento nacional chegou em 2009, com a transferência para o Flamengo. Além da Gávea, Willians teve passagens pelo futebol italiano e Internacional, de Porto Alegre. Agora, na Toca, ele espera ter o mesmo sucesso dos clubes anteriores.   Os 45 minutos na partida contra o Universitario esquentaram a briga com Willian Farias pela vaga de titular. Se depender de Marcelo Oliveira, Willians jogará contra o Tupi, neste sábado (28), pelo Campeonato Mineiro. “O Willians foi muito bem no jogo, se posicionando melhor que o Willian Farias”, elogia o treinador.   “Fazia um tempo que não jogava e acabei convencendo o treinador e a torcida cruzeirense. Espero que eu possa dar continuidade e me destacar nos jogos que tivermos pela frente”, comemora o volante.   Se depender de Willians, ele estará em campo diante do Tupi. “Com certeza, quero jogar. Se o professor me der essa oportunidade, vou viajar, porque preciso de ritmo, preciso jogar. Sou um jogador que nunca quer ficar de fora, então espero que possa atuar no sábado (28)”, afirma.   Expectativa de confirmar nesta sexta-feira (27) sequência no time titular   Willians não deve ser o único a aparecer entre os titulares contra o Tupi, neste sábado (28), às 16h. Por causa do duelo da próxima terça-feira com o Huracán-ARG, no Mineirão, pela Libertadores, Marcelo Oliveira mandará a campo, em Juiz de Fora, um time cheio de reservas. A equipe será conhecida apenas no treinamento da manhã desta sexta-feira (27), na Toca da Raposa. Nem o goleiro Fábio está garantido. “Rafael e Elisson precisam de ritmo de jogo também. Estou sempre à disposição. O que o Marcelo e o Robertinho (treinador de goleiros) decidirem, vou acatar”, diz Fábio.

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