(Washington Alves)
Não é segredo para ninguém que o tri da Copa Libertadores se tornou uma obsessão para o Cruzeiro. E Willians, o mais novo reforço do clube para o torneio, resolveu endossar o discurso. Nesta terça-feira (10), durante sua apresentação oficial, o "cão de guarda" não escondeu a expectativa por atuar no torneio continental e afirmou que vem com a esperança de erguer o caneco ao fim do certame. "Já disputei duas Libertadores e sei como é difícil. É um torneio de disputa intensa. Muito forte. Mas fui contratado para disputá-lo e espero ajudar. Chego ao Cruzeiro para somar. Espero fazer o melhor possível para ajudar o clube e conquistar a Libertadores, que é o mais importante. ", afirmou o novo "cão de guarda" da meia-cancha da Raposa. O discurso vitorioso estava na ponta da língua do novo volante da Raposa. Ao comentar da proposta, ele garantiu que um dos fatores que o fizeram optar por Minas Gerais foi a qualidade do Cruzeiro. "Quando fiquei sabendo que viria para cá, sabia da qualidade que tem esse time, que é vitorioso. Fico muito feliz de ter vindo e vou em busca de títulos, porque sei que serei cobrado, já que o Cruzeiro é um time vitorioso", avaliou Willians. CÃO DE GUARDA Ao ser questionado sobre sua fama de marcador implacável, Willians foi direto ao ponto: exaltou essa sua característica, já deixando o recado que não costuma "dar mole". "Desde que surgi no futebol, sempre levo isso comigo (do poder de marcação). Não dou 'arrego' para ninguém. Melhor não passar por mim. Espero continuar mostrando esse futebol no Cruzeiro. Vou mostrar o mesmo futebol das equipes que passei", prometeu o novo primeiro volante da Raposa. Willians aproveitou para se colocar à disposição, caso Marcelo Oliveira precisa de um volante batalhador em seu time. "Estou pronto. Fiquei apenas quatro, cinco dias parado. Mas fiz muita academia por conta dessa negociação. Se o Marcelo precisar de mim, estou a disposição", garantiu o novo "cão de guarda" da Raposa. Willians assinou contrato com validade de três anos. O Cruzeiro adquiriu 70% dos direitos econômicos do volante, sendo que os 30% restantes ficaram com o Internacional.