Dança das cadeiras atinge 55% dos times do interior que disputam o Campeonato Mineiro

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
24/03/2017 às 14:29.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:52

Apenas quatro dos nove clubes do interior não trocaram de técnico durante a primeira fase do Campeonato Mineiro. As mudanças ocorreram nos cinco últimos colocados. 

Fora desta lista de demissões, Tombense, Uberlândia, Caldense e URT, assim como América, Atlético e Cruzeiro, são os únicos que seguem apostando no comando escolhido antes de a bola rolar no Estadual.

Último a mudar de comando, o Villa Nova anunciou nesta a semana o desconhecido Ito Roque , de 48 anos, como substituto de Leston Júnior, demitido após a derrota por 2 a 1, para URT, domingo passado.

Porém, nenhuma demissão causou mais espanto que a de Edinho, no Tricordiano. Contratado com o status de voltar à terra-natal do pai (Pelé), ele durou apenas duas rodadas no time de Três Corações. 

Em acordo com a diretoria, após a derrota para o Cruzeiro, no Mineirão, ele foi substituído por Paulo Foiani.

Desespero

Em Teófilo Otoni, o lanterna América segurou o quanto pôde o carioca Marcelo Buarque, mas acabou sucumbindo após a derrota em casa para o xará da capital, por 2 a 0, no último domingo. Gilmar Estavam, que treinou o time no ano passado, foi o escolhido como substituto.

Na sétima rodada, quem caiu foi Eugênio Souza, que comandava o Democrata-GV. Após o empate sem gols com o Tricordiano, o técnico pegou o boné e deu lugar a Márcio Pereira.

Já o Tupi, de Juiz de Fora, apostou em Aílton Ferraz para não correr o risco de disputar o Módulo II no ano que vem. 
Após ser goleado nos próprios domínios pelo Cruzeiro, por 4 a 0, ainda na terceira rodada, o Galo da Zona da Mata decidiu demitir Éder Bastos.

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