Hungria, Argentina, Peru, Paraguai... As nacionalidades estrangeiras estão longe de ser uma novidade no comando do Atlético. Mas um país vizinho, em especial, tem lugar de destaque na história alvinegra. A partir de hoje, na primeira final do Campeonato Mineiro contra o América, Diego Aguirre tentará se tornar o quarto uruguaio a conquistar um título oficial pelo Galo.

O treinador busca o bicampeonato estadual em solo brasileiro – em 2015, levou o Inter ao título gaúcho. Caso supere o Coelho, este será o primeiro troféu oficial pelo clube mineiro, uma vez que a Florida Cup, conquistada em janeiro, é uma competição amistosa.

Para alcançar o objetivo, Aguirre adiantou que mandará a campo o que tem de melhor, apesar das atenções divididas com o jogo da volta pelas oitavas de final da Libertadores, contra o Racing, na quarta-feira.

“A expectativa é muito grande. Talvez algum jogador não jogue, mas é um momento difícil para deixar alguém de fora, porque são decisões e todos querem jogar. É importante tentar encaminhar para o próximo domingo”, disse.

Conterrâneos

Dentre os dez antecessores gringos de Aguirre, apenas os uruguaios conquistaram troféus oficiais, todos eles no Estadual.

O primeiro foi Ricardo Diez (mais famoso pelo título simbólico de “Campeão do Gelo” na Europa, em 1950), com o tricampeonato mineiro entre 1954 e 1956.

Em 1985, Walter Olivera assumiu o comando logo após pendurar as chuteiras e faturou o troféu tendo atuado como jogador e treinador na competição.

O "penta" uruguaio veio em 1999, com Dario Pereyra, último estrangeiro a dirigir o time antes de Aguirre.

O atual técnico, no entanto, quer ir ainda mais longe. Na Libertadores, ele tem o desafio e a oportunidade de tornar-se o primeiro treinador estrangeiro a conquistar um grande título no futebol brasileiro.

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