De volta aos gramados, Fábio sente emoção de estreia e quer 'briga' pela titularidade

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
07/04/2017 às 11:54.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:02

A satisfação pelo retorno, no jogo de domingo (9), contra o Democrata-GV, às 11h, no Mineirão,  é clara, e foi evidenciada quando perguntado sobre a volta aos gramados depois de oito meses: “É como se fosse o primeiro jogo, a estreia, estar novamente tendo a oportunidade de entrar em campo e vestir a camisa do Cruzeiro. Independentemente do adversário e da situção de tabela, sempre tive muito respeito em todos esses anos e minha motivação é interna. Agora é aproveitar bem esses momentos, que é o que dá alegria para a gente”, garantiu o goleiro Fábio em entrevista coletiva nesta sexta-feira (7), na Toca da Raposa II.

Mas quando o assunto é a titularidade, que Fábio sempre teve desde 2005, quando voltou ao clube contratado ao Vasco, o camisa 1 cruzeirense deixa claro que o seu discurso está alinhado com o do técnico Mano Menezes, que antes já tinha falado sobre uma espécie de rodízio de goleiros, pois ele pretende jogar mais partidas nas próximas semanas nessa disputa que terá com Rafael pelo gol cruzeirense.

“Isso depende do critério do nosso treinador, que é o comandante. Tenho que ter, do meu ponto de vista, oportunidade para jogar. Se não tiver condição de manter o nível que tive nos outros anos, não conseguir manter um nível melhor que o do Rafael, não tem problema algum ficar no banco de reservas. Isso são coisas do futebol. No trabalho que vem sendo desenvolvido, com coerência, que a gente vem depois da lesão trabalhando, acho que é dentro de campo que se resolve e Graças a Deus estou tendo essa oportunidade novamente”, garantiu Fábio.

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O fato de passar a ter uma “sombra”, pelo bom desempenho de Rafael, não parece ser um problema para Fábio, que destacou a consolidação do seu substituto dentro do clube: “Sempre tive sombra, só que dentro de campo mostrei meu potencial e fiz por onde, dentro do meu trabalho e dedicação de continuar jogando. Sempre respitei todos os goleiros que estiveram ai, desde o princípio. O ambiente sempre foi saudável. Este processo foi muito importante não só para o Cruzeiro, mas principalmente para ele (Rafael). Sempre ouve uma desconfiança, caso o Fábio machucasse, e hoje a gente tem concretizado que o Rafael conseguiu assumir bem o gol do Cruzeiro”.

Mas a reação caso a escolha de Mano seja o escolhido de Mano, ele ainda não sabe qual será: “É uma situação que só de momento mesmo você pode ter a percepção do que vai acontecer para a frente. Acho que se o Rafael não estivesse bem, às vezes, eu já tinha até voltado antes, e poderia estar voltando de volta precipitada, como a gente vê em outros clubes. Mas o Rafael conseguiu manter um nível regular dentro dos jogos e isso contribuiu para que eu pudesse voltar 100% em todos os aspectos”.

Apesar da saudade dos gramados, a lesão acabou possibilitando também aspectos positivos para Fábio. Um deles, o contato maior com a família, embora essa convivência diária em casa não o tenha feito pensar em parar de jogar: “Aproveitei bem esse momento, obrigado por causa da lesão. Fiquei mais tempo com a família, Foi muito bom, gratificante, mas nunca me questionei sobre terminar a carreira. Minha prepração tem sido para jogar mais tempo e minha dedicação também é para isso. Sempre procurei me motivar para voltar 100% e Graças a Deus aconteceu tudo bem, sem dor, inchaço e com os movimentos 100%. Isso dá motivação para continuar jogando”.

Além disso, dentro desse processo de parada, ele perdeu peso: “Tive um processo que fiz vários exames, nem sabia que era intolerante a várias coisas. Tudo isso fluiu para um processo ainda melhor. Me mantive até melhor do que estava. Mesmo dentro da dificiduldade que é uma lesão, nesse aspecto foi tirado um bom proveito”, garantiu o camisa 1 cruzeirense.

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