Deivid é passado na Toca da Raposa II

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
24/04/2016 às 21:12.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:05
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A diretoria do Cruzeiro demitiu o técnico Deivid na noite deste domingo (24), logo após a eliminação do time no Campeonato Mineiro, com o empate por 0 a 0 com o América, no Mineirão. A assessoria de imprensa do clube confirmou a decisão e está prevista uma coletiva do ex-treinador e da diretoria celeste na tarde desta segunda-feira (25). O ex-jogador do clube fez parte da vitóriosa campanha da Tríplice Coroa, em 2003, e que voltou à Toca da Raposa II no ano passado, como auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo.

Os nomes do seu substituto já são discutidos pela cúpula celeste, que tem preferência por Jorginho, atual treinador do Vasco. O problema é que seu time se classificou para a final do Campeonato Carioca com a vitória de 2 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, em Manaus.

Com isso, ele só poderia chegar à Toca da Raposa no dia 9 de maio, na semana de estreia da equipe no Campeonato Brasileiro, que será dia 14 ou 15, contra o Coritiba, no Couto Pereira, em Curitiba.

Além das duas semanas perdidas, o Cruzeiro precisaria conseguir convencer Jorginho a deixar São Januário. Ele foi tentado antes da efetivação de Deivid, mas preferiu seguir no Vasco. Agora, o que pode pesar é o fato de que o time carioca disputará a Série B.

De toda forma, outros nomes fazem parte da pauta cruzeirense. Um deles é Abel Braga, que está sem trabalhar desde dezembro do ano passado, quando foi demitido pelo Al Jazira, dos Emirados Árabes.

O problema é que na rescisão ficou acertado que o clube o pagaria até junho, mas sem que ele pudesse assumir algum clube até julho.

Para ter Abel Braga, que poderia assumir o time já esta semana, o Cruzeiro precisa negociar com o clube ou o treinador. De toda forma, alguém teria que abrir mão de alguma coisa ou receber uma compensação.

A contratação de um treinador estrangeiro encontra muita resistência em parte da diretoria. Os trabalhos irregulares de Ricardo Gareca, Diego Aguirre e Edgardo Bauza nos últimos anos aparecem como exemplos de que a aposta é arriscada.

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