Depois de incidentes, Rio-2016 aumenta efetivo de segurança na Olimpíada

Estadão Conteúdo
11/08/2016 às 14:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:18
 (Daniel Ramalho)

(Daniel Ramalho)

Os organizadores da Olimpíada anunciaram um novo plano de segurança, depois de incidentes em diversos locais de provas e após serem duramente pressionados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para que garantam a segurança dos participantes, torcedores e imprensa. A entidade informou nesta quinta-feira que está aumentando o efetivo de policiais e militares nas ruas do Rio, além de escoltas a ônibus oficiais e maior presença da Força Nacional em locais de provas.

Nos últimos dias, duas balas foram encontradas no complexo de Deodoro, um ônibus foi atingido por uma pedra, delegações foram alvos de furtos e a cobrança internacional tem sido permanente.

Depois de três reuniões de emergência, a opção foi por um novo esquema de segurança. "A segurança é nossa maior preocupação", admitiu Mario Andrada, diretor de Comunicação do Rio-2016. "Foi decidido aumentar o policiamento e tornar o efetivo mais visível", explicou.

Oficialmente, existem 85 mil homens trabalhando na segurança dos Jogos. Mas nem todos estão nas ruas. "Esse número é de pessoas envolvidas. Mas não disponíveis. Agora, alguns deles serão reposicionados para reforçar a segurança", explicou.

Outra medida adotada é a de escoltar cada um dos ônibus que fazem a ligação entre o complexo de Deodoro e o parque olímpico, na Barra da Tijuca. Isso ocorrerá num dos trechos da viagem. A decisão foi tomada depois que um ônibus foi atingido por duas pedras ao fazer o trajeto.

Sobre as balas encontradas em Deodoro, a organização insistiu que nenhuma das duas tinha o evento como alvo. A primeira foi identificada ainda no fim de semana, com um cartucho encontrado na ala de imprensa dos Jogos. Uma investigação determinou que ela saiu dois quilômetros dali.

Na quarta-feira, uma segunda bala perdida chegou até os locais de provas de hipismo. Andrada explicou que isso ocorreu provavelmente por conta de uma operação policial que ocorria numa favela próxima. "Existe uma revisão dos planos militares depois dos incidentes", completou o brasileiro.

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