Desafios e situações diferentes para Galo, Raposa e Coelho

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
02/01/2017 às 21:10.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:17

Não é apenas o calendário a diferença nas temporadas de Atlético, Cruzeiro e América. O alvinegro vive a expectativa de um recomeço sob nova direção, com a chegada de Roger Machado, que traz na bagagem o desafio de um trabalho destacado para integrar a prateleira de cima dos técnicos brasileiros – a passagem pelo Grêmio foi marcada por bons momentos, mas não o suficiente para impedir sua troca por Renato Gaúcho, que acabaria conquistando a Copa do Brasil.

Já o clube, com mais uma disputa de Libertadores pela frente, tenta superar o estigma que marcou o ano passado (tido e havido como o grupo mais forte do país, acabou superado pelo tricolor gaúcho na decisão da Copa e ficou com o quarto lugar no Brasileiro).

Pelos lados da Toca da Raposa – ontem o Cruzeiro comemorou 96 anos, com a tradicional missa no salão da sede do Barro Preto –, comandante mantido, agora com a possibilidade de iniciar um trabalho, o que não havia feito nem em sua primeira passagem. Mano Menezes tem a chance de interferir na definição dos reforços e dar sua cara ao time celeste com mais tempo, sem precisar consertar o barco em movimento.

Com a mudança no calendário da Conmebol, já na primeira semana de março tem início a Copa Sul-Americana, desafio internacional e uma das cinco chances de título para uma equipe que, há pouco mais de dois anos, festejava o segundo Brasileirão consecutivo, mas desde então vive um jejum de títulos.

Desafios, aliás, não vão faltar, com a segunda edição da Copa da Primeira Liga, já no primeiro dia de fevereiro – aliás, a estreia na competição será o primeiro dos clássicos com o Atlético na temporada, no Mineirão –, assim como a estreia na Copa do Brasil.

Reposição

O América, apesar do retorno à Série B, também aposta na continuidade no banco, medida acertada diante do bom trabalho de Enderson Moreira na reta final da Primeira Divisão. Mas a realidade de um clube com poderio financeiro reduzido na comparação com os rivais torna praticamente obrigatória a renovação quase completa no grupo de jogadores – e é no trabalho de reposição das peças que pode estar o segredo para conquistar títulos novamente e, principalmente, pavimentar o retorno à elite com perspectivas de permanecer nela. Para hoje, aliás, é esperada a confirmação de três reforços: um zagueiro, um volante e um atacante.

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