Diretoria cercada de organizada; e silêncio de Mano e jogadores: o Cruzeiro no Horto

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
19/05/2018 às 18:40.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:10
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro E. C.)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro E. C.)

As picuinhas entre diretorias de Atlético e Cruzeiro na "Era das Novas Arenas" parecem não ter fim. A cada partida, o mandante, com a cumplicidade de Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ou Federação Mineira de Futebol (FMF), que são omissas na infeliz batalha que vem desde 2014, cria uma “surpresinha” para o visitante.

A deste sábado (19), na vitória atleticana por 1 a 0, gol de Róger Guedes, foi a colocação da diretoria e parte da comissão técnica cruzeirense num camarote cercado de torcedores de organizadas do Atlético, que normalmente não ficam no setor.

Por causa disso, ninguém do clube falou após a partida. O técnico Mano Menezes não concedeu a sua entrevista coletiva e os jogadores não falaram com a imprensa, como efeito do incômodo relatado pela cúpula alvinegra, que chegou a chamar a atitude do presidente do Galo, Sette Câmara, de "covarde".

A promessa do diretor geral do Cruzeiro, Sérgio Nonato, é de que neste domingo (20), quando o time faz uma atividade na Toca da Raposa II, se preparando para o jogo da próxima terça-feira (22), contra o Racing, no Mineirão, pela Copa Libertadores, o clube dará explicações sobre a atitude tomada neste sábado no Independência.

A atitude tomada neste encontro pelo Brasileirão transparece uma espécie de "troco" do Atlético, que reclamou do tratamento recebido no Mineirão no segundo jogo da final do Mineiro de 2018. Naquela ocasião, quando a Raposa foi campeão, o meia-atacante Luan chegou a ser empurrado nas escadas que liga os vestiários com o gramado, por um torcedor celeste. 

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