Dois anos após deixar o Atlético, Ronaldinho vive como 'globetrotter' na reta final da carreira

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
28/07/2016 às 20:14.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:03
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Com um Galo de Prata debaixo do braço e um uniforme comemorativo, Ronaldinho Gaúcho se despedia do Atlético após a conquista da inédita Recopa Sul-Americana. Um dia eternizado, que completa dois anos neste sábado (30). Mas a saída amigável do clube mineiro foi o começo do fim da carreira do craque. O camisa 10 ainda teria os últimos suspiros antes de virar um “globetrotter” da bola.

Foram nove meses no minúsculo Querétaro-MEX (32 partidas e oito gols) e uma passagem meteórica pelo Fluminense, no ano passado (dois meses, nove jogos e nenhum gol). R10 deixava o clube carioca – e, juntamente, a competitividade da profissão – para rodar o mundo divulgando produtos e marcando presença em partidas de exibição.

Seja com chuteiras nos pés ou skates motorizados personalizados, o craque viajou para quatro continentes desde que saiu do Flu. O começo foi no Marrocos, no jogo de despedida de Mustapha Hadji. Depois, vieram ações publicitárias em México, Emirados Árabes Unidos, China e até Singapura, seguidos de partidas beneficentes. 

Só no Old Trafford, casa do Manchester United, o craque recebeu convite de David Beckham, em nome da Unicef, e ainda vestiu a camisa do Soccer Aid, evento que arrecada fundos para crianças vítimas de Aids.

Ainda teve novo jogo de exibição no Kuwait, retorno ao Fluminense para a Florida Cup, convite do Papa Francisco para o “Soccer for Peace”, partida das Lendas da Fifa, no México, e duelo com Adriano Imperador, em Las Vegas.

Depois, R10 se transformou em um “jogador de aluguel”. O primeiro clube interessado foi o Barcelona de Guayaquil (Equador). O dentuço virou a grande estrela de um evento chamado “noche amarilla” (noite amarela). Nos mesmos moldes, o Cienciano (Peru) também desfrutou do talento de Ronaldinho por alguns minutos.

Subindo as Américas, o craque esteve na Guatemala para o amistoso entre os ilustres desconhecidos Comunicaciones FC e CSD Municipal. A última parada foi na Índia, em uma competição de futsal, com um cachê de 200 mil dólares, em média. 

“Desempregado” há dez meses, R10 segue driblando, arrastando multidões e enriquecendo.
  

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