Edição histórica: NBB abre sua décima temporada; reformulado, Minas quer fazer bonito

Rodrigo Gini
rgini@hojeemdia.com.br
03/11/2017 às 16:08.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:32
 (Orlando Bento / Minas Tênis Clube)

(Orlando Bento / Minas Tênis Clube)

Em tempos de fracasso olímpico e problemas administrativos que mantiveram a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) suspensa internacionalmente até junho, a força dos clubes foi o que manteve o esporte bicampeão mundial em alta no país. Pois neste sábado (4) a bola sobe mais uma vez para o início de uma edição histórica do Novo Basquete Brasil, a décima. Com muitas novidades, um time do Minas Tênis que volta a fazer jus à tradição do clube da Rua da Bahia e muita incerteza, depois que a temporada passada acabou dominada, de forma surpreendente, pelo Bauru, que levou a melhor no playoff decisivo com o Paulistano.

No Minas, apesar das limitações no orçamento, a ordem foi montar um grupo competitivo capaz de evitar a decepção do campeonato 2016/17, quando o representante mineiro nem sequer chegou aos playoffs. As mudanças começaram pelo comando técnico, com a chegada do ex-armador Flávio Espiga, que defendeu o clube como jogador entre 2003 e 2005. E a preocupação do novo treinador foi contar com atletas experientes, capazes de manter um padrão de jogo e dar segurança aos mais jovens.

Um deles traz na bagagem a condição de campeão: o armador Gegê, destaque do Bauru. Também chegaram o ala/pivô Teichmann e o ala Audrei Parisotto, ex-Basquete Cearense. O sotaque gringo é garantido pelo ala Billy Rush, que chegou a atuar na Liga de Desenvolvimento da NBA e estava no Canadá; e pelo ala/armador Billy Rocquemore que, defendendo a Universidade de Santa Clara (Califórnia), registrou média de assistências melhores que a da lenda Steve Nash. Wesley, Adriano “Big” e Mosso prosseguem no time.

Uma boa prévia do potencial da equipe veio na Copa Avianca, o heptagonal preparatório disputado em Belo Horizonte que contou com Flamengo, Vitória, Vasco, Basquete Cearense e o ‘novato’ Botafogo. O Minas venceu três (Flamengo, Vitória, Cearense e Botafogo) e decidiu a competição com o Vasco, que já havia levado a melhor na primeira fase e levantou o troféu ao marcar 81 x 57. Os dois voltam a se enfrentar terça-feira, em sua estreia no NBB, novamente na Arena JK.

CANDIDATOS

O cruz-maltino de São Januário, reforçado pelos experientes Guilherme Giovannoni, Gui Deodato e Fúlvio, aparece como um dos principais candidatos ao título. Mesmo renovado, mas com a experiência de Marcelinho, J.P Batista e Marquinhos, o Fla é outro que espera brigar pelas primeiras posições. Além do Bauru e do Paulistano, Franca (agora sob o comando do ex-armador Helinho); Pinheiros e Mogi também sonham alto. A julgar pelo que se viu na edição passada, será emoção até a última cesta.

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