Em Natal, seleção tem rotina discreta e de pouco contato com a torcida

Estadão Conteúdo
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06/10/2016 às 18:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:08
 (CBF/Divulgação)

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O jogo desta quinta-feira (6) entre Brasil e Bolívia, na Arena das Dunas, pelas Eliminatórias da Copa, é a segunda e última chance do torcedor potiguar ver de perto os jogadores durante a estadia na cidade. A oportunidade é rara, porque o treino aberto já foi realizado na segunda-feira e não será repetido, assim como o esquema de segurança e privacidade da equipe de Tite está organizado para ser "à prova de tietagem".

O retorno do Brasil para Natal 34 anos depois da primeira visita gerou expectativa pela venda dos 31 mil ingressos para o jogo em cerca de seis horas. O tempo de comercialização para o treino aberto foi a metade disso. Mas apesar dessa procura, em termos de corresponder o carinho, a seleção brasileira admite estar abaixo do esperado no relacionamento com os fãs. "Infelizmente a gente não tem tanto contato com os torcedores, porque é muita gente", lamentou o lateral Filipe Luís.

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No hotel de luxo usado como concentração, os jogadores ocupam uma área restrita. Algumas instalações do local estão interditadas para uso exclusivo da equipe. Só estão no imóvel hóspedes, funcionários e alguns jornalistas credenciados que têm acesso ao lobby do hotel. De resto, torcedores não podem se aproximar nem do estacionamento, que é vigiado por vários seguranças.

A chegada dos jogadores teve pouca festa. Em virtude do tempo curto, todos procuraram descansar ao máximo, até por recomendação da comissão técnica. O único contato com a torcida por enquanto, com os 10 mil presentes no treino aberto na segunda, terminou com a distribuição de acessórios de treino e acenos. Neymar, o mais festejado, teve interação discreta com o público nessa atividade e teve de sair mais cedo de campo.

O capitão da equipe para o jogo com a Bolívia, o meia Renato Augusto, minimizou essa situação, ao dizer que o mais importante é sentir o apoio durante o jogo, e não tanto durante os dias de preparação. "O jogador não joga sozinho. Temos que fazer o nosso papel em campo. O torcedor até cria uma expectativa de goleada. E é mentira. Pode ser um jogo complicado", explicou.
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