Esporte em Pauta: Atlético vira melhor amigo da calculadora

Vinícius Las Casas - Do Portal HD
22/10/2012 às 10:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:26
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

Esporte em Pauta desta segunda-feira não poderia destacar nada além da emocionante partida entre Atlético e Fluminense que reacendeu a briga pelo título brasileiro. Agora, é hora dos atleticanos pegarem a calculadora e fazer as contas para que o título seja conquistado. O Cruzeiro seguiu sua rotina de inconstância e deu sobrevida ao Palmeiras, porém o time não é refém dos clubes da parte debaixo da tabela, ao contrário das piadinhas nas redes. O América parece ter encontrado um time ideal e, juntamente, o bom futebol. Que passeio em cima do Guarani. Por fim, nas Rapidinhas, temos Messi e o seu show particular, além do retorno da confiança em Kaká na Espanha.

Calculadora na mão e matemática como aliada

 

 

Uma coisa é certa. Se perdesse no domingo, o Galo veria suas chances de título reduzidas e comparadas ao filme Missão Impossível, tamanha a dificuldade que seria superar os 12 pontos de vantagem que o Fluminense abriria na liderança. A garra demonstrada dentro de campo sugeriu que todo jogador sabia que qualquer resultado além da vitória seria prejudicial. Por isso, a superioridade técnica demonstrada diante do Tricolor foi notória e imensa. Só deu Galo.

Mas, passada a euforia do triunfo, a calculadora vira a melhor amiga do atleticano nesta reta final. A chance atleticana de conquistar o título é de 10,7%, pequena se comparada aos 88% do rival Fluminense. No entanto, o fator emocional está ao lado dos atleticanos. Tida como final antecipada, o Galo demonstrou mais tesão pela vitória e foi recompensado. Este tipo de triunfo pode ter um fator motivacional nos atleticanos. Em contrapartida, a confiança do Flu pode ser abalada com a derrota sofrida nos acréscimos.

O maior problema atleticano, talvez, seja o pouco tempo disponível para a persguição à equipe carioca. O clube tem apenas seis rodadas para tirar a diferença de seis pontos.

Cruzeiro é o rival preferido dos candidatos à degola?

 

 

Na internet, após a derrota celeste para o Palmeiras, foi comum ver piadas ironizando o revés do Cruzeiro frente a um time que luta contra o rebaixamento. Mas, na fria análise dos números, a Raposa não tem sofrido tanto assim com times na parte debaixo da tabela.

Até o momento, foram 16 confrontos com equipes abaixo da 12ª colocação e apenas quatro derrotas. Os celestes venceram nove vezes e empataram apenas três duelos. Ou seja, dos 43 pontos conquistados pelo time no Brasileirão, 30 foram contra equipes tidas como fracas - quase 70% dos pontos conquistados.

A piada e a brincadeira entre os torcedores é válida, mas, no frigir dos ovos, o Cruzeiro não tem sofrido contra times piores tecnicamente que ele, mas, sim, contra os postulantes ao título ou Libertadores. Apesar disso, tem que se ponderar as derrotas, neste segundo turno, diante de Palmeiras, Figueirense e Sport, times na zona de rebaixamento.

Fábio Júnior e Ewerthon formaram boa dupla de ataque

 

 

O ataque com Ewerthon e Fábio Júnior apresentou um entrosamento que há muito não via no América. A velocidade do ex-corintiano combinou bem com o faro de gol de Fábio. Uma ótima dor de cabeça para o técnico Mauro Fernandes, que poderá contar com o retorno de Alessandro diante do Boa Esporte.

Além do bom desempenho ofensivo, o Coelho dominou todos outros setores diante do Guarani. Neneca não teve que fazer nenhuma grande defesa. Foi um exemplo de como se deve atuar contra uma equipe em crise, independente do local do confronto.

Rapidinhas

* Messi próximo de mais um recorde incrível. O argentino precisa marcar mais quatro gols até o final do ano para superar melhor marca de Pelé em uma única temporada. Messi tem 71, o Rei tem 75. O recorde mundial, contudo, é de Gerd Muller, com 85 tentos em um ano.
 

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