'Estou contra o relógio para recuperar a confiança do Atlético', diz presidente da Dryworld

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
14/09/2016 às 16:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:49
 (Reprodução Twitter)

(Reprodução Twitter)

Os rumores sobre o possível fim da parceira do Atlético com a fornecedora de material esportivo Dryworld aumentaram nesta semana, principalmente após o presidente do clube Daniel Nepomuceno demonstrar publicamente insatisfação com o serviço prestado pela parceira canadense, com quem assinou vínculo de cinco temporadas.

O mandatário, inclusive, estipulou prazo para que a situação de fornecimento e de pagamento seja regularizada. Com a paciência chegando ao limite, Nepomuceno garantiu que até o próximo mês a situação de permanência ou saída da fornecedora estará resolvida.

Em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, Cláudio Escobar, presidente da empresa canadense, admitiu falhas operacionais deste que assumiu compromisso com os mineiros e com outros dois clubes brasileiros: Fluminense e Goiás.

"A gente encontrou muitos desafios no Brasil, por ser um pais muito diferente do que estamos acostumados a fazer negócios. Tivemos muita confiança nas estratégias, mas não acertamos", comenta Escobar.

Correndo contra o tempo para provar aos clubes que a empresa tem condições de atender todas as demandas e honrar os compromissos, o empresário se mostra confiante e diz que a Dryworld seguirá firme no país.

"Acredito que tudo depende de nós. Temos que demonstrar com fornecimento e com cumprimento ao Atlético (Fluminense e Goiás) que somos este parceiro para seguir em frente. A bola está em nossa mãos", diz Cláudio.

Confira abaixo outras falas do empresário Cláudio Escobar, presidente da Dryworld, em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia:

Falhas

"A gente encontrou muitos desafios no Brasil"

"Tivemos muita confiança nas estratégias de negócios, mas não acertamos"

"A gente não estava preparado para realmente poder desenvolver uma empresa sólida com a estratégia que montamos no Brasil"

"A gente entrou com muita emoção. A Drywrold tem pessoas (diretores) que acreditam num abraço ou num aperto de mão. Mas em alguns países isso não é suficiente. Quando entramos no negócio, havia muitas coisas que deveriamos ter dado atenção"

"Nossa estratégia inicial de como entrar no Brasil não foi a mais certa"

Respeito com o Atlético

"A gente tem um grande respeito com o Atlético Mineiro e com os torcedores. Estamos tratando de alguns elementos para solucionar os problemas"

"Falei com Daniel numa reunião. Tivemos problemas com o Atlético que não poderiam acontecer no mundo esportivo e nos negócios"

"Estamos lutando para reverter esta situação e preservar as marcas Atlético e Dryworld"

"Não queremos prejudicar os torcedores e o Atlético. Estamos colocando todos os elementos para demonstrar que somos uma empresa forte e que queremos um relacionamento a longo a prazo"

"O Daniel (Nepomuceno) é uma pessoa excepcional. É uma pessoa muito honesta, direita, e transparente"

Confiança na permanência

"Acredito que tudo depende de nós. Temos que demonstrar com fornecimento, com cumprimento ao Atlético que somos este parceiro de poder seguir em frente. A bola está em nossas mãos"

"Já estamos num processo de começar uma atividade diferenciada"

"O fato de mudar estratégia dos negócios, cria um momento diferente. Cria uma confiabilidade diferente com nosso parceiros"

"Estou contra relógio para recuperar a confiança do Atlético"

"Sempre estou confiante. Acredito que com os passos que estamos dando hoje, mais firmes, podemos demonstar que a Dryworld merece entrar nesse meio"

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