“Está faltando um pouquinho de Luan”. A frase proferida pelo próprio jogador é a resposta do Atlético para uma das faixas colocadas na quarta-feira (12), num murro na Cidade do Galo. O pedido de “raça” da torcida alvinegra será sanado com a reutilização de Luan como titular.
E justamente na retomada da Copa Libertadores, nesta quinta-feira (13), contra o Sport Boys, da Bolívia, às 19h30, no Independência. O torneio sul-americano e Luan possuem uma ligação umbilical na trajetória do jogador no clube. Logo mais, ele fará a 26ª partida na co0mpetição com a camisa alvinegra.
Só ficará atrás de Victor, Leonardo Silva, Marcos Rocha e Leandro Donizete. O primeiro está fora da relação, apesar de já recuperado de lesão no ombro, e o último deixou o Galo em dezembro.Hoje em Dia
Foi na Libertadores de 2013, contra o São Paulo, pela fase de grupos, que Luan fez a estreia pelo Atlético. Virou talismã daquela conquista, com gols importantes, como o do empate em 2 a 2 contra o Tijuana, no México, no fim do jogo. Curiosamente, Luan era reserva, mas foi naquela edição que ele anotou seus únicos dois gols.
Foi também numa Libertadores que o jogador viveu o maior drama da carreira. No ano passado, após derrota por 3 a 2 para o Independiente del Valle, no Equador, ele lesionou o joelho e foi submetido a uma cirurgia que o deixou quase quatro meses parado.
O problema no joelho voltou a atacar Luan em 2017 e, por precaução, Roger Machado não o utilizou diante do Godoy Cruz. Em 2014, ele operou a articulação e ficou fora daquela Libertadores. Em compensação, participou, como titular, de todos os jogos da edição 2015.
No elenco alvinegro, poucos jogadores conseguem contagiar mais a torcida que Luan. E quando o jogo é no Horto, melhor é a sincronização de energia.
“Sabemos que somos fortes dentro de casa, mas para isso temos que nos impor. Que a gente possa começar a tomar gosto pelas vitórias. Quero sair desgastado, sem nenhuma força dentro de campo, mas quero sair com a vitória”, disse.Editoria de Arte/Hoje em Dia