As Forças Armadas manterão centros de combate ao terrorismo durante os Jogos de 2016, no Rio. O grupo reunirá 1.549 militares, que serão divididos em cinco unidades, sendo quatro próximo aos locais de jogos: Barra da Tijuca, Maracanã, Copacabana e Vila Militar, em Deodoro. A coordenação estará localizada no CML (Comando Militar do Leste), no centro da cidade e sede do Comando do Exército na região.
"Já tivemos atentados terroristas em outros Jogos e, por isso, precisamos ficar atentos. Estamos preparados para dar uma resposta imediata a qualquer tipo de ameaça", afirmou o general Mauro Sinot Lopes.
O planejamento de segurança da Olimpíada é feito de acordo com as características de cada região da cidade. Toma-se por base as necessidades de cada local de competição e suas particularidades. A Olimpíada será diferente da Copa do Mundo, em que havia um jogo em um estádio específico e o planejamento era apenas um.
A cidade do Rio foi dividida em quatro áreas: Maracanã, Copacabana, Deodoro e Barra da Tijuca. Cada uma das regiões com seus planos específicos.
Cada setor das Forças Armadas atuará tomando por base essas regiões da cidade. Assim é estruturado o centro anti-terrorismo, como também, o grupo de Defesa Cibernética. A central da equipe também será no CML. Outras pequenas equipes estarão em cada um desses locais de provas.
Ao todo, 15 mil homens das Forças Armadas estarão em quartéis na cidade do Rio.
ESPAÇO AÉREO
A Aeronáutica prevê o fechamento do aeroporto Santos Dumont durante os horários de competição. Estuda-se que a interrupção do tráfego de aeronave comece quatro horas antes do evento como na Copa de 2014.
A decisão vem sendo questionada por especialistas em segurança de voo que alertam para um caos aéreo. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse não ver problema na decisão se "houver planejamento e boa comunicação".